Giovanna Ewbank não segurou as lágrimas ao relembrar a relação de irmãs que tinha com Giovanna Lancellotti, na época em que ainda era sua cunhada. No “Quem Pode, Pod” desta terça-feira (01), as duas recordaram os velhos tempos e falaram sobre o namoro da estrela de “Ricos de Amor” com Gian Luca Ewbank, irmão da apresentadora.
Na ocasião, Fernanda Paes Leme abordou sobre os antigos relacionamentos de Lancellotti e ressaltou como o término com Gian, em 2017, foi difícil para todas as partes. “Você sofreu muito, e amadureceu muito com isso. E eu sei que o lado de cá [da Gio] também sofreu porque vocês eram como se fosse uma família e as coisas mudaram de lugar”, pontuou.
A esposa de Bruno Gagliasso, então, se emocionou ao engatar o assunto. “O sofrimento foi essa separação mesmo, da família. A Gi era minha irmã, a gente ter que se separar porque os dois precisavam desse tempo… A Gi era como se fosse filha dos meus pais. Ela estava sempre dentro de casa, a gente dormia, comia, acordava e viajava juntas, fazia tudo juntas. Foi muito difícil a separação da família mesmo pra nós. Eu sinto até hoje que a gente não conseguiu recuperar essa relação”, desabafou Ewbank.
“Teve a pandemia, você teve o Zyan, e realmente, a convivência muda muito. Você já era caseira, ainda tem o rancho que é mais longe. Hoje em dia, você não sai de casa. Eu sofri muito com a separação, mas nesse lugar da família. Eu vim pra cá com 17 anos, a Ju [Pedrosa], que é minha empresária, é da família deles e eles eram a minha referência de família no Rio”, explicou Giovanna. “Era tudo uma grande família”, brincou a loira em seguida.
Lancelotti ressaltou como eles eram importantes em sua vida, principalmente no início da carreira. “Eles eram meu único porto seguro do Rio. Eu me senti muito sozinha. Mas realmente, a gente aprende muito na dor. E o Luca é uma pessoa maravilhosa, que eu tenho o maior carinho. Eu tenho certeza que foi muito importante nosso relacionamento para os dois aprenderem a ser melhor. E é bom quando você amadurece, olha para trás e vê isso”, refletiu.
Gio, então, revelou que ninguém queria que os dois namorassem, pois sabia que um fim poderia afetar a amizade delas. “A gente não queria que eles namorassem de jeito nenhum exatamente por isso. Se um dia terminar, e aí, como a gente vai ficar? Minha mãe trabalhava com ela, estava todos os dias com ela. O meu pai tinha uma paixão alucinada por ela. Ela era minha melhor amiga, porque a gente vivia junto. Por isso que a gente não queria que acontecesse. E aí a família que se f*de”, disparou. Assista:
Gio Ewbank se emociona ao relembrar amizade com Giovanna Lancellotti – Parte 1 pic.twitter.com/yNtAqkfpLG
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Gio Ewbank se emociona ao relembrar amizade com Giovanna Lancellotti – Parte 2 pic.twitter.com/YlcTdVmV1a
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Assédio no remake de “Gabriela”
No papo, Giovanna Lancellotti ainda contou que foi assediada durante gravações de cenas de sexo no remake de “Gabriela”. Na produção, ela deu vida à Lidinalva e fez suas primeiras sequências de nudez. A atriz afirmou que na época, quando tinha apenas 19 anos, não sabia dos limites que poderia impor durante as filmagens.
“Na época, não existia o termo assédio, 11 anos atrás, não falavam nem sobre relacionamento tóxico. Então, era muito difícil numa cena em que tinha sexo, nudez, você falar até aí pode, até aqui não pode”, ponderou ela. “Hoje em dia é totalmente diferente. Era muito difícil você saber ‘aqui ele está passando a mão em mim, isso não precisa estar na cena'”, acrescentou.
Lancellotti disse que tinha receio de reclamar sobre certos comportamentos por estar no início da carreira. “E como não tinham esses termos, eu não tinha nem em que me apegar, aí eu tinha medo de falar alguma coisa e eu ser antiprofissional. Meu medo era eu falar alguma coisa e alguém falar ‘ué, isso faz parte da cena, você que não está preparada para isso'”, observou.
Por fim, Giovanna comparou as gravações de “Gabriela” com seu novo filme para a Netflix, “O Lado Bom de Ser Traída”, que também contará com takes mais sensuais. “Foi muito diferente dessa vez e muito estranho também. Era diferente para mim, porque em ‘Gabriela’ eu era uma menina que estava sendo praticamente obrigada a se prostituir, então a posição corporal dela [personagem] é de não quero, então a minha insegurança e expressão corporal de não estar à vontade me ajudava”, encerrou. Assista ao episódio completo: