Gretchen se manifesta após confusão com polícia e revela decisão drástica: “Estou indo embora”

A cantora se envolveu em uma confusão com a polícia na porta de sua casa e acusou um dos PMs de tê-la ameaçado com uma arma

Gretchen (1)

Depois de ter compartilhado um vídeo irritada com policiais que estacionaram na frente de sua casa, Gretchen se manifestou sobre o caso. Em uma nota oficial, enviada ao hugogloss.com nesta quinta-feira (5), a artista se mostrou indignada com a situação e afirmou que sairá do Brasil depois do ocorrido.

Toda a confusão aconteceu na noite desta terça-feira (3), quando uma viatura parou na porta de sua residência, em Belém, no Pará, impedindo a passagem. No vídeo, a rainha do rebolado reclama da atitude dos agentes, afirmando que “até polícia desrespeita a lei”. Em uma série de stories em seu Instagram, Gretchen inclusive acusou um dos PMs de ameaçá-la com uma arma. A noite conturbada terminou com a cantora em uma discussão com funcionários da borracharia que fica ao lado de sua casa. Assista:

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O estresse foi tanto que a estrela optou por uma decisão drástica. Em uma carta aberta, a mãe de Thammy Miranda afirmou que deixará o país em breve. A mudança, no entanto, já estava programada, mas os acontecimentos fizeram com que ela adiantasse a viagem. “Estou indo embora. Quero aqui deixar claro e evidenciar que eu e minha família mudaríamos de país de toda forma, porém só estava programado para março. Dado aos fatos ocorridos essa semana com grande abuso de poder de quem deveria nos proteger, reformulei minha agenda de trabalho e resolvi adiantar minha viagem”, esclareceu.

Segundo a ex-participante de “A Fazenda“, ela irá acompanhar seu marido, Esdras De Souza, em uma temporada em Lisboa, Portugal, já que o artista foi aprovado para um mestrado em Musicoterapia, na faculdade Lusíada. Gretchen continua: “Ainda assim, gostaria de deixar claro que continuo sendo a Proprietária da casa, comprada com o suor do meu trabalho. Não abro mão das minhas conquistas. Os novos moradores são pessoas da Lei e com certeza não vão permitir os abusos da mesma forma“.

Em seguida, Gretchen lamentou o tratamento que recebeu dos envolvidos na confusão. “De início, todos são testemunhas que as tratativas não eram desta forma no começo, pois eu sempre fui cordial, educada e até generosa quando possível, e nunca deixei de reconhecer o valor do ganha pão deles. Justo por eu também desde sempre ser uma mulher batalhadora, ter criado meus filhos muitas vezes sozinha, e conquistado com meu trabalho o que tenho. Essa casa é um exemplo disso, e desde sempre aprendi que respeito vem de berço, educação é algo que independe de classe social e onde quer que eu esteja, vou sempre prezar por respeito e justiça”, declarou.

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A artista também fez questão de ressaltar que não está saindo do Brasil por conta da repercussão da briga, mas sim, para preservar sua saúde mental. “Não estou indo embora por conta do barulho alheio, ou melhor, abuso alheio”, pontuou a dançarina. “Quero deixar mais claro ainda que não tenho medo de ninguém, nem mesmo da polícia. Não estou em uma guerra ou disputa para alguém dizer que venceu e me matou no cansaço, a verdade é que respeito minha saúde mental”, acrescentou.

A veterana desejou sorte para uma construtora que está concluindo um empreendimento ao lado de sua propriedade e se mostrou aliviada com a chance de renovar as energias em um lugar onde seja “respeitada não por ser a Gretchen, mas sim a Maria, uma cidadã normal, que paga seus impostos devidamente e que nunca levará desaforo pra casa”. “Espero que já saibam que por aqui, o direito de ir e vir é ferido, e mais vale a tradição de anos de trabalho sem licença e ilegal, que pisam na lei e ainda são aplaudidos por pessoas que acreditam que o errado é que é o correto”, continuou.

Por fim, Gretchen afirmou que não se interessa por buzz em cima do caso. “Nunca esbravejei por desequilíbrio ou por mídia, só fui a voz de muitos que passam por isso, que sabemos não ser a pior situação do mundo, porém só quem passa por isso é que sabe tamanha dor de cabeça”, concluiu, afirmando que, em breve, voltará ao país.

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Leia a carta na íntegra abaixo:

“Carta aberta ao desrespeito

Estou indo embora. Quero aqui deixar claro e evidenciar que eu e minha família mudaríamos de país de toda forma, porém só estava programado para março. Dado aos fatos ocorridos essa semana com GRANDE ABUSO DE PODER de quem deveria nos proteger, reformulei minha agenda de trabalho e resolvi adiantar minha viagem que, pelas graças de Deus, será por um excelente motivo: meu marido Esdras passou no mestrado de Musicoterapia, na faculdade Lusíada de Lisboa.

Ainda assim, gostaria de deixar claro que continuo sendo a Proprietária da casa, comprada com o suor do meu trabalho. Não abro mão das minhas conquistas. Os novos moradores são pessoas da Lei e com certeza não vão permitir os abusos da mesma forma.

Não estou indo embora por conta do barulho alheio, ou melhor, abuso alheio, e de início todos são testemunhas que as tratativas não eram desta forma no começo pois eu sempre fui cordial, educada e até generosa quando possível, e nunca deixei de reconhecer o valor do ganha pão deles, justo por eu também, desde sempre, ser uma mulher batalhadora, ter criado meus filhos muitas vezes sozinha, e conquistado com meu trabalho o que tenho. Essa casa é um exemplo disso, e desde sempre aprendi que respeito vem de berço, educação é algo que independe de classe social e onde quer que eu esteja, vou sempre prezar por RESPEITO E JUSTIÇA.

Quero deixar mais claro ainda que não tenho medo de ninguém, nem mesmo da polícia. Não estou em uma guerra ou disputa para alguém dizer que venceu e me matou no cansaço, a verdade é que respeito minha saúde mental. Por conta de todas as minhas conquistas, posso me permitir renovar as energias em um lugar onde me respeitam não por ser a Gretchen, mas sim a Maria, uma cidadã normal, que paga seus impostos devidamente e que nunca levará desaforo pra casa.

Em breve, estarei de volta. Desejo sorte para a construtora Leal Moreira com seu empreendimento ao lado. Espero que já saibam que por aqui, o direito de ir e vir é ferido, e mais vale a tradição de anos de trabalho sem licença e ilegal, que pisam na lei e ainda são aplaudidos por pessoas que acreditam que o errado é que é o correto. Nunca esbravejei por desequilíbrio ou por mídia, só fui a voz de muitos que passam por isso, que sabemos não ser a pior situação do mundo, porém só quem passa por isso é que sabe tamanha dor de cabeça”.

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