Vecna sincerão! Jamie Campbell Bower, ator que vive o malvadão Vecna em “Stranger Things”, detonou Bolsonaro em uma entrevista, chamando-o de “um completo escr*to”. Nesta quinta-feira (11), em bate-papo com o portal Vulture, o ator explicava o motivo de gostar tanto de interpretar vilões em seus papéis, quando citou Jair Bolsonaro como o vilão que ele não gosta de ouvir ou compreender.
Ao ser questionado sobre a sua relação com a vilania e com a escuridão, em personagens como o icônico Vecna da série da Netflix, Jamie respondeu: “Com Vecna, o que ele passou o levou a se tornar a pessoa que ele é. E essa é a minha relação com o Vecna — não estamos falando da m*rda do Bolsonaro, que é um completo escr*to; estou falando de Vecna e de Henry”.
Na série, o artista vive o vilão Vecna e, apesar da caracterização assustadora, o que mais impressiona é a voz extremamente grave e reproduzida sem edições. O britânico tem um tom barítono muito forte e consegue dublar o inimigo de Eleven sem maiores problemas. Campbell, no entanto, não usa esse talento só para a dramaturgia. Na entrevista, o ator contou mais detalhes sobre a sua carreira musical. Recentemente, ele lançou o single “I Am”, que mistura os estilos Indie, Rock e Country. Assista ao clipe:
No clipe, Jamie vive um pastor maléfico que evoca a escuridão. Ele explica que a canção foi escrita “sob a perspectiva do Senhor no Submundo”. O artista afirma que a sua persona musical passa por um período de muita afinidade com vilões e com o trabalho realizado em “Stranger Things”. “Eu sinto que, muitas vezes, quando as pessoas ouvem a palavra escuridão, elas têm muito medo dela. Eles consideram que é mau, mas eu não. Eu acho que são partes necessárias de todos nós que habitam dentro de cada pessoa”, afirmou Bower.
O ator já fez parte de grandes produções, além de “Stranger Things”, como “A Saga Crepúsculo” e “Harry Potter”. Porém, Campbell afirma que esses tipos de personagens, mais obscuros e voltados para vilões, não são os únicos que ele já fez os testes, mas ele acredita que deu sorte: “Tive muita sorte que 99,9% do trabalho que fiz veio de indivíduos incrivelmente criativos, que os estúdios olharam e falaram, ‘Oh, essa pessoa tem um talento. Achamos que isso se conectará com um grande público’”.
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