Em carta publicada na mais nova edição da revista ‘Essence’, a cantora e compositora Janet Jackson se abriu sobre um assunto um tanto quanto delicado: a luta travada contra a depressão. Segundo a estrela, atualmente com 52 anos, a doença fez parte de sua rotina por décadas.
“Eu tive uma intensa luta contra a depressão. Baixa autoestima, que talvez estivesse enraizada desde a infância, sentimentos de inferioridade, isso pode estar relacionado a não alcançar os altos padrões de beleza e claro, sempre existem problemas sociais como racismo e o sexismo. Junte tudo isso e a depressão se torna uma condição tenaz e aterrorizante. Felizmente eu saí dessa“, desabafou, relembrando em seguida da infância.
“Eu não estava feliz com a minha aparência. Durante a maior parte da minha vida, essa falta de felicidade me seguiu. Eu gostaria que alguém tivesse dito: ‘Você é bonita. Você parece saudável. Ser um pouco gordinha é a coisa menos importante do mundo. Aproveite sua infância. Divirta-se correndo, rindo e brincando. Pare de se olhar no espelho e se comparar com os outros‘”, desabafou.
Janet, no entanto, tem conseguido superar a difícil questão. O mais recente capítulo de sua vida, a maternidade, parece ter lhe trazido bastante alegria. “O auge da felicidade é segurar meu filhinho em meus braços, ou quando olho em seus olhos sorridentes e o vejo responder à minha ternura. Quando eu o beijo. Quando eu canto suavemente para ele dormir“, se derreteu a diva.
“Durante esses tempos sagrados, a felicidade está em todo lugar. A felicidade está na gratidão a Deus. A felicidade está dizendo: ‘Obrigado, Deus, pela minha vida, minha energia e minha capacidade de crescer com o amor“, finalizou Jackson, que desde janeiro de 2017 é mãe do pequeno Eissa Al Mana.