Anos depois de sua última atuação como Mística, a ex-estrela dos X-Men, Jennifer Lawrence, entrou em detalhes sobre sua experiência trabalhando com o diretor Bryan Singer. Enquanto conversava com outras atrizes na clássica mesa redonda do Hollywood Reporter, a artista revelou que o cineasta foi responsável por alguns dos maiores “chiliques” que já viu dentro do set.
No bate-papo, Lawrence elogiou o ambiente promovido pela diretora Lila Neugebauer nos bastidores do filme “Passagem”, chamando-a de “uma das melhores e mais calmas tomadoras de decisão” com quem já trabalhou. “Foi incrível não estar perto da masculinidade tóxica”, disse Jen. Ela afirmou que todos os desentendimentos entre o elenco e a equipe foram resolvidos amigavelmente. O que foi diferente de outras experiências da atriz…
“E isso sempre nos faz rir quando dizem: ‘Mulheres não deveriam estar em papéis como esse porque somos muito emocionais’. Quer dizer, eu trabalhei com Bryan Singer. Já vi homens emocionais. Eu já vi os maiores chiliques no set”, detalhou às colegas Claire Foy, Danielle Deadwyler, Emma Corrin, Michelle Yeoh e Michelle Williams. Assista:
Singer, que dirigiu Lawrence em três filmes “X-Men”, tem se mantido afastado da mídia depois de ser acusado de má conduta sexual e agressão por pelo menos quatro meninos menores de idade. Muitas das alegações vieram à tona como parte de uma longa investigação de 2019 do jornal The Atlantic, que o cineasta, mais tarde, chamou de “veículo difamatório homofóbico”.
Meses após a publicação do artigo, o diretor concordou em pagar US$150 mil – cerca de R$795 mil – a um dos acusadores para resolver a reclamação. No entanto, ele chamou a decisão de “puramente comercial” em uma declaração à Variety.
A vencedora do Oscar não é a primeira estrela de Hollywood a olhar seus trabalhos com Singer de uma forma menos favorável. “Bryan não é o cara mais fácil de se trabalhar”, disse Halle Berry, também à Variety, em 2020. “Às vezes, eu ficava muito zangada com ele. Tive algumas brigas, disse alguns palavrões por pura frustração”, confessou.
Rami Malek, que interpretou Freddie Mercury na cinebiografia do Queen “Bohemian Rhapsody”, sentiu o mesmo. “Na minha situação com Bryan, não foi agradável”, disse ele em 2019.
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