Nesta quinta-feira (22), o Notícias da TV afirmou que Jô Soares faleceu após “enfrentar complicações com a obesidade, que comprometeu parte de seu sistema interno”. O apresentador estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o fim de julho e faleceu em agosto, aos 84 anos.
A publicação teve acesso à certidão de óbito, emitida em 5 de agosto, que aponta “insuficiência renal e cardíaca, estenose aórtica e fibrilação atrial” como a causa da morte. Ou seja, os rins perderam a capacidade de realizar suas funções básicas, enquanto o coração não bombeava sangue para o restante do corpo. De acordo com o documento, o apresentador também teve um estreitamento da abertura da válvula aórtica, que bloqueou a passagem do sangue.
Segundo Flávia Pedras, ex-esposa de Jô, o apresentador queria que tudo relacionado ao seu falecimento fosse feito de forma ágil, sem tantas delongas. “Tendo sua morte sido natural e não trágica, felizmente, sendo ele um sujeito elegante na vida, desejamos que a morte dele fosse um pouco mais calma e reservada. Ele se mostrou tanto na vida, estava de bom tamanho. Quis caixão fechado e cremação, tudo rápido, e teve todo meu apoio”, explicou a designer gráfica.
Meses antes de sua morte, o humorista chegou a alterar seu testamento para contemplar os funcionários e a ex-mulher com seus bens e toda sua fortuna. De acordo com o blog Sala de TV, quando seus problemas de saúde se agravaram, José Eugênio Soares (nome de batismo do comunicador) procurou deixar tudo organizado. O valor de seu patrimônio não foi revelado, mas é estimado que os apartamentos que ele transformou em duplex em São Paulo valham cerca de R$ 7,3 milhões cada.
Flávia também disse qual foi a motivação da mudança repentina. “A resposta para a pergunta é simples: o que estava há menos tempo em casa estava há mais de 20 anos”, mencionou a designer sobre a relação que Jô tinha com os funcionários. Com tudo isso, certamente, a gratidão será eterna. Pedras e Soares foram casados de 1987 a 1998.