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Joana Sanz, esposa de Daniel Alves, se manifestou após o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, na Espanha, anular a condenação do jogador por estupro. Por meio de uma postagem no Instagram neste sábado (29), a modelo desabafou sobre as críticas que recebeu durante o período em que o processo correu na Justiça.
“Apontaram o dedo para mim, me insultaram, ameaçaram e perseguiram durante dois anos, como se quem estivesse no banco dos réus fosse eu. Apesar de tanto dano midiático e público, eu sigo em pé, sem que falte trabalho para mim, como tantos desejaram que acontecesse, fiel às minhas crenças e defendendo o que penso sem ser intoxicada pelos outros”, declarou ela.
“Os convido a deixar de descarregar seu ódio em pessoas que não conhecem, se eduquem, para não ter que morder a língua que às vezes envenena. Feliz vida”, concluiu o texto, que foi publicado junto com uma foto dela sorrindo.
Joana e Daniel são casados desde 2017. Eles chegaram a se separar enquanto o jogador estava preso, mas decidiram retomar a relação no início de 2024, quando o atleta recebeu liberdade provisória. Em outubro, a modelo garantiu que não se importava com as críticas por continuar casada com Daniel.
A anulação
Daniel Alves foi absolvido da condenação por estupro pela Justiça da Espanha na sexta-feira (28). Segundo informações do g1, em uma decisão unânime, o Tribunal Superior da Catalunha anulou a sentença que havia condenado o brasileiro a 4 anos e 6 meses de prisão por ter estuprado uma jovem em uma boate em Barcelona, em dezembro de 2022.
Na sentença, os juízes entenderam que houve “falta de fiabilidade do depoimento” da vítima. “O acórdão hoje notificado indica que a decisão recorrida já se referia à falta de fiabilidade do depoimento da autora na parte do relato que podia ser objetivamente verificada por se referir a fatos registados em vídeo, “indicando expressamente que o que relata não corresponde à realidade”, diz o documento.
Também por unanimidade, o tribunal rejeitou um outro recurso apresentado pela Promotoria de Barcelona após a soltura de Alves. Os promotores solicitavam que o ex-jogador retornasse à prisão e que sua pena, inicialmente fixada em 4 anos e 6 meses sem fiança, fosse aumentada para 9 anos. Desde o início do caso, os advogados da vítima pediam uma pena de 12 anos de prisão sem fiança.
O ex-jogador estava em liberdade provisória desde março do ano passado, após pagar uma fiança de um milhão de euros. Na época, a Justiça espanhola havia aceitado um recurso da defesa de Alves, permitindo sua soltura. Saiba os detalhes do caso clicando aqui.
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