A atriz Joey King, que interpretou Gypsy Rose Blanchard na série “The Act“, do Hulu, falou pela primeira vez sobre a libertação da mulher de 32 anos. Ela foi abordada enquanto fazia uma caminhada com sua mãe, e opinou a respeito da decisão mais recente tomada pela Justiça norte-americana. No entanto, a artista não deixou claro se pretende fazer algum contato com a moça.
Gypsy Rose foi solta da prisão em dezembro do ano passado, após cumprir 85% de sua sentença de 10 anos. Ela foi condenada por ter participado do assassinato da mãe, Dee Dee Blanchard, em 2015, ao lado do ex-namorado Nicholas Godejohn. A acusada foi vítima de Munchausen por procuração, uma forma rara de abuso em que um tutor ou pai exagera ou induz doença a uma criança para obter atenção e simpatia para si mesmo.
“Estou tão feliz que ela foi solta”, admitiu Joey, relutante. “Estou muito feliz por ela. Ela merece [essa] liberdade”, completou. De acordo com o Entertainment Tonight, a estrela evitou se aprofundar nas respostas, bem como revelar se tem algum plano futuro em se encontrar com Blanchard.
Desde sua libertação, Gypsy fez várias aparições em programas da televisão norte-americana, incluindo o “Good Morning America” e “The View”. Sua história foi tema de algumas produções, como “Mommy Dead and Dearest” (2017) e “The Act” (2019), com protagonismo de Joey King e Patricia Arquette, dando vida à Dee Dee.
Em entrevista ao ET na semana passada, Blanchard entregou que ainda não assistiu à série e não pretende. “Eu vivi isso. Para mim, procurar coisas que não estavam corretas ou imprecisas não está aqui nem ali”, explicou. No momento, ela está dedicada em contar sua história na série documental da Lifetime, “The Prison Confessions of Gypsy Rose Blanchard”, que estreou em 5 de janeiro.
A produção é dividida em seis partes e apresenta entrevistas dela realizadas durante o tempo que ficou na prisão. Os registros abordam os eventos que levaram ao assassinato de Dee Dee, seu tempo detida e as reviravoltas inesperadas que sua vida tomou desde que teve sua liberdade condicional concedida.
“Não estou tentando fazer isso em Hollywood. Estou apenas tentando compartilhar minha história da maneira mais verdadeira possível. Meu objetivo ao fazer este documentário é apenas lançar uma luz sobre a conscientização da saúde mental”, pontuou Gypsy sobre o documentário.
“Quero compartilhar com outras pessoas o que passei, porque se alguém estiver assistindo isso, poderá me ver e saber que não está sozinho. Porque quando eu morava com minha mãe, me sentia muito sozinha. Sempre falo que se eu tivesse alguém para me dizer: ‘Ei, é seguro falar com alguém e dizer que você está passando por dificuldades. Diga que sua situação em casa é ruim. Diga que você está sendo abusado’. Eu diria. Eu não cometi meu crime. É por isso que é importante para mim compartilhar minha história”, concluiu.