Nesta quinta-feira (23), a jornalista Hoda Kotb compartilhou, no programa “Today”, que entrevistou Celine Dion sobre sua batalha contra a Síndrome da Pessoa Rígida. Na conversa, que ainda vai ao ar no programa, Kotb revelou que a cantora quase perdeu a vida por conta do raro distúrbio neurológico.
“Celine Dion está muito melhor, mas ela disse que em algum momento quase morreu. Foi uma época assustadora”, disse a jornalista. “Ela foi diagnosticada com uma doença terrível e a certa altura ela se perguntou se iria sobreviver, se iria sobreviver a isso”, acrescentou Kotb, ao relembrar sua entrevista com a artista. Celine foi diagnosticada em dezembro de 2022.
Kotb ainda explicou que a condição de Dion a impediu de se apresentar ao vivo durante anos. “Muitas pessoas estavam se perguntando o que aconteceu. O que havia de errado”, disse, observando que Dion falou com ela sobre como o distúrbio afetou sua voz, e também sobre a “possibilidade de um retorno”.
“Sentimos falta dela e foi uma entrevista muito emocionante”, contou a jornalista. E acrescentou: “Veremos onde ela está em sua jornada de retorno, mas sei que as pessoas estão torcendo por ela”. Kotb também revelou que Celine cantou para ela durante a entrevista, apesar da artista relutar em compartilhar seus vocais atualmente. O bate-papo completo da jornalista com a voz de “My Heart Will Go On” vai ao ar na terça-feira, 11 de junho.
Documentário
Na manhã desta quinta (23), o primeiro e impactante trailer de “Eu Sou: Céline Dion” foi divulgado pelo Amazon Prime Video. O documentário traz mais detalhes sobre a doença rara da cantora. A prévia reúne relatos emocionantes da artista, enquanto sofre com a condição e o afastamento dos palcos. A estreia está marcada para o dia 25 de junho.
Às lágrimas, Céline ainda fez uma reflexão bastante sensível sobre sua nova realidade. “Se eu não puder correr, eu ando. Se eu não puder andar, eu engatinho. Mas eu não vou parar. Eu não vou parar”, afirmou a artista. Ela anunciou o diagnóstico em dezembro de 2022, junto ao cancelamento de algumas apresentações que faria no verão do Hemisfério Norte e o adiamento de shows da sua turnê.
O distúrbio neurológico e incurável é conhecido por causar rigidez nos músculos e espasmos involuntários. Além disso, Dion também teve suas cordas vocais limitadas e, portanto, tornou-se mais difícil cantar como antes. Ao longo dos dois minutos de trailer, a artista surge lutando com seu diagnóstico, e chora ao relatar os recentes desafios de saúde que passou a enfrentar.
“Minha voz é o condutor da minha vida. Quando a sua voz te traz alegria, você se sente fenomenal. Eu preciso do meu instrumento (…) Antes eu não estava pronta para falar sobre isso, mas eu estou agora”, garantiu Céline. Na sequência, ela desabafa sobre ter cancelado suas apresentações dois anos atrás.
“Não é difícil fazer um show. O difícil é cancelar. Eu estou trabalhando muito todo o dia, mas eu admito que tem sido difícil. Eu sinto muita falta disso, das pessoas. Sinto falta delas”, confessou a cantora, às lágrimas.
Embalada pelos sucessos “I’m Alive” e “It’s All Coming Back To Me Now”, a prévia também volta ao tempo, e mostra Céline ainda jovem nos estúdios de gravação. Outras apresentações de sucesso da diva também ganharam espaço no documentário.
Assista ao trailer: