Karina Bacchi e Amaury Nunes tiveram uma decisão sobre a ação judicial movida pelo ex-jogador pelo reconhecimento afetivo de paternidade de Enrico, filho de Bacchi. Nunes perdeu o processo e teve de deletar os registros com a criança das redes sociais. Ao se manifestar sobre o caso nesta quinta-feira (14), a apresentadora lamentou as críticas e a “distorção dos fatos e da realidade”.
Enrico, de 6 anos, é fruto de uma fertilização in vitro feita por Karina em 2017, pouco antes dela engatar um romance com o atleta. Ele reivindicava a paternidade afetiva do menino na Justiça após a separação com Bacchi. De acordo com o jornalista Gabriel Perline, o processo chegou ao fim porque, em casos como esse, a criança deve confirmar o vínculo em juízo. No entanto, isso só pode acontecer a partir dos 12 anos. Segundo o “Fofocalizando”, do SBT, Nunes apagou as imagens com Enrico das redes sociais porque fazia parte da decisão judicial.
Após o veredito, o atleta usou o Instagram apenas para postar um vídeo falando sobre enfrentar as dificuldades com honestidade. “Queria compartilhar uma mensagem, principalmente pra quem está passando por um grande obstáculo na vida. Em primeiro lugar: não desista. Em segundo lugar: seja honesto, não minta, não passe por cima do seu caráter pra passar por cima desse obstáculo. Faça o que é certo. O certo é o certo, mesmo dando errado. O errado vai ser sempre errado, mesmo que momentaneamente esteja dando certo”, refletiu.
Nos comentários, internautas deixaram opiniões sobre o imbróglio entre Karina e Amary. Uma seguidora ganhou o like do atleta ao dizer: “Ele sempre saberá que você foi afastado dele. Ninguém se conforma com essa injustiça. A Justiça de Deus não falha”. Em outra manifestação sutil, Nunes curtiu mais um comentário sobre o caso. “Você é tão pai dele como um que gera, a mãe não quer que você tenha contato com ele, a juíza foi contra, mas ele vai crescer e não vai esquecer de você, e quando ele crescer vai ver o que fizeram com você”, escreveu uma internauta. Veja:
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Através dos seus advogados, Karina Bacchi enviou uma nota para revista Quem e disse que lamentava as críticas à decisão da Justiça. “Esclarece minha cliente que o processo corre em segredo de Justiça e com documentos sigilosos, envolvendo a intimidade e direitos de menor, que por toda sociedade devem ser preservados, nos termos da legislação brasileira”, dizia o comunicado.
“Nesta linha, Karina não realizará qualquer manifestação, lamentando apenas a distorção dos fatos e da realidade, as críticas à decisão judicial, dentro de uma narrativa especulativa, assim como o ‘vazamento’ seletivo e parcial de dados“, continuou. De acordo com os representantes da artista, a midiatização do caso aconteceu para prejudicá-la. “Não esconde a intenção de infamar minha cliente frente a opinião pública e traçar uma infiel vitimização de uma das partes“, finalizou.
Paternidade de Enrico
Após fazer a fertilização em 2017, Karina Bacchi engatou um romance com Amaury Nunes quando estava grávida. Eles se casaram em novembro de 2018. No ano seguinte, ela entregou ao ex-jogador uma carta afirmando que daria início ao processo do pedido de paternidade, e assim, Enrico passaria a ser oficialmente filho dos dois. O momento da entrega chegou a ser compartilhado nas redes sociais.
O relacionamento durou até 2022. Na época da separação, Leo Dias divulgou que o motivo do término seria o fanatismo religioso de Karina. Para Lucas Pasin, do Splash UOL, ela confirmou o rompimento sem dar muitos detalhes. “Sim. Não tenho declarações. Não vou compactuar com as mentiras que estão sendo expostas. Prefiro não difamar a outra pessoa, mesmo que possa ter motivos para isso”, disse.
No mesmo ano, Nunes solicitou a guarda compartilhada com Bacchi. De acordo com Gabriel Perline, do iG Gente, Amaury disse na ação que conheceu Karina quando a gestação já tinha começado e eles viviam em países diferentes. O ex-casal só fez contato físico em setembro de 2017, 20 dias após o nascimento de Enrico.
O atleta também relatou que a relação com a artista engatou rapidamente e, consequentemente, ele começou a cuidar de Enrico como filho. “E essa convivência afetiva com o menor Enrico Bacchi, fez com que requerente assumisse o papel efetivo de pai (de origem afetiva), zelando por seu bem-estar, e cumprindo com todas as obrigações paternas – financeiras, de afeto e criação, auxiliando a requerida nos cuidados daquela criança”, dizia um trecho da ação.
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