Justin Baldoni reage a processo de Isabela Ferrer e divulga provas em sua defesa

Atriz detalhou a suposta conduta “intimidante” do diretor de “É Assim que Acaba”

Justin Baldoni respondeu às acusações de Isabela Ferrer, segundo documentos obtidos pelo E! News. A defesa afirma que a atriz tenta manipular a narrativa pública e destacou mensagens antigas em que ela elogiava o diretor por criar “um espaço seguro”. Já os advogados de Ferrer dizem que ela sofreu pressão da produtora e acusam Baldoni de “manipular e intimidar” a jovem. O caso segue ligado ao processo movido por Blake Lively.

Justin Baldoni apresentou uma resposta mais detalhada às acusações feitas por Isabela Ferrer. Nos documentos obtidos pelo E! News, nesta terça-feira (19), a defesa do diretor argumenta que a atriz estaria tentando manipular a narrativa pública e sustenta que não houve qualquer conduta inadequada durante as filmagens de “É Assim Que Acaba“.

Isabela interpretou a versão jovem de Lily Bloom no longa. O nome dela surgiu no processo movido por Blake Lively contra Baldoni, no qual a atriz o acusa de assédio e retaliação. Intimada em fevereiro, Ferrer afirma que sofreu pressão para alinhar sua resposta às exigências da produtora em troca da cobertura dos custos advocatícios.

No entanto, os advogados de Baldoni classificaram a moção de Ferrer como “inadequada” e sem relação com a discussão central sobre a forma de intimação. “A oposição é, em primeiro lugar, um ataque inapropriado ao Sr. Baldoni e seu advogado… e irrelevante para a questão de saber se a Sra. Ferrer deve ser intimada por meios alternativos”, afirmaram em uma carta apresentada ao juiz Lewis J. Liman.

Eles reforçaram que a atriz foi inicialmente citada por Blake. Em seguida, a Wayfarer Studios tentou apresentar uma nova intimação apenas para complementar documentos. Ainda assim, o advogado de Ferrer se recusou a receber a notificação, preferindo elaborar uma oposição extensa.

Isabela Ferrer em “É Assim que Acaba”. (Foto: Divulgação)

Além disso, a equipe de Baldoni ressaltou que considera o representante legal da atriz a única pessoa apta a lidar com as intimações, e não seu agente. Também acrescentaram: “Estamos dispostos a estipular que nenhuma das partes usará qualquer comunicação para, de ou a respeito da Sra. Ferrer, ou qualquer depoimento dela, de nenhuma maneira”.

A defesa anexou ao processo mensagens que teriam sido enviadas por Ferrer após as gravações. Nos textos, ela teria elogiado Baldoni por criar “um espaço confortável e seguro”, afirmando que sua experiência havia sido “incrível”. Os advogados destacaram esses registros como prova de que as acusações posteriores contradizem o que a própria atriz afirmou no passado.

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Versão da atriz

A defesa de Ferrer insiste que a atriz passou a sofrer pressão quando pediu que a produtora cobrisse seus custos jurídicos, como previsto em contrato. “Embora a Sra. Ferrer cumpra fielmente suas obrigações legais sob qualquer intimação, ela obviamente não será intimidada ou extorquida por nenhuma parte para participar do processo”, afirmaram seus representantes. Eles acusam Baldoni de tentar “manipular, ameaçar e controlar” a jovem artista. Relembre os detalhes, clicando aqui.

A petição acusa o diretor de utilizar “táticas de má-fé” para fragilizá-la emocionalmente e manipular a cobertura da imprensa ao expor informações pessoais.

A briga judicial em Blake e Justin começou em dezembro de 2024. (Foto: Getty)

Blake Vs. Baldoni

O processo inicial movido por Justin e pela Wayfarer alegava difamação e pedia US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,12 bilhões) de Blake e Ryan Reynolds, além de US$ 250 milhões (R$ 1,39 bilhão) do New York Times. O ator acusou o jornal de ter feito parte de uma suposta campanha para manchar sua reputação.

Em junho deste ano, o juiz Lewis J. Liman rejeitou os dois processos.

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Na ação original, registrada em resposta à denúncia de Lively por assédio sexual e “ambiente de trabalho hostil”, Baldoni alegava ter sido vítima de extorsão e difamação. Além disso, ele acusava o Times de publicar trechos manipulados de mensagens trocadas entre ele e Lively, em uma reportagem que apoiava a denúncia da atriz. O processo  afirmava que o jornal teria “usado mensagens de texto adulteradas e manipuladas, além de omitido mensagens que contrariavam a narrativa escolhida pela publicação”.

Ryan Reynolds, marido de Blake, também foi envolvido no processo contra Baldoni (Foto: Getty)

Liman entendeu que as alegações feitas por Blake estavam incluídas em uma queixa de direitos civis, o que significa que ela não poderia ser responsabilizada pelas declarações. Além disso, determinou que o New York Times apenas usou a denúncia como base legítima para a publicação da matéria, que expôs os bastidores conturbados da produção do filme.

O processo movido pela atriz, no entanto, sofreu uma reviravolta neste mês. De acordo com documentos obtidos pelo PageSix, Liman rejeitou as acusações da atriz contra o especialista em relações públicas de mídias sociais Jed Wallace. O magistrado deferiu o pedido da defesa de Jed para retirar seu nome e o de sua empresa, a Street Relations, do processo movido por Blake.

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A protagonista de “Gossip Girl” havia acusado o especialista de auxiliar em uma suposta campanha de difamação feita pela equipe de relações públicas do diretor de “É Assim Que Acaba”. Segundo o juiz, o pedido não foi acatado por falta de jurisdição, visto que Jed mora no Texas, enquanto o processo ocorre na Justiça de Nova York. “O pedido de arquivamento dos réus deve ser deferido porque o Tribunal não tem jurisdição pessoal sobre eles”, afirma o documento.

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