Justin Baldoni continua confiante sobre sua batalha judicial contra Blake Lively, garantiu o advogado dele ao Page Six, nesta terça-feira (10). Bryan Freedman explicou que outras medidas estão sendo tomadas e novas alterações serão feitas por sua equipe.
A ação ocorre após a Justiça dos Estados Unidos arquivar o processo de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,12 bilhões) movido por Baldoni contra Blake. “A previsível declaração de vitória da Sra. Lively e sua equipe é falsa. Portanto, vamos esclarecer a última decisão”, declarou o advogado.
Freedman, então, explicou como o processo deverá seguir a partir de agora. “Embora tenha rejeitado as alegações relacionadas à difamação, o tribunal nos convidou a alterar quatro das sete acusações contra a Sra. Lively, o que apresentará evidências adicionais e alegações refinadas”, pontuou.
“Este caso envolve falsas acusações de assédio sexual, retaliação e uma campanha de difamação inexistente, que a própria equipe da Sra. Lively convenientemente descreve como ‘indetectável’, porque eles não podem provar o que nunca aconteceu”, argumentou.

Segundo o advogado, as alegações de Blake “não são mais verdadeiras hoje do que eram ontem”. “E com os fatos do nosso lado, seguimos em frente com a mesma confiança que tínhamos quando a Sra. Lively e seus companheiros iniciaram essa batalha. E aguardamos ansiosamente seu próximo depoimento”, ressaltou.
Por fim, a defesa de Baldoni agradeceu o apoio do público. “Somos gratos pela demonstração orgânica de apoio do público e pela dedicação da comunidade de detetives da internet, que continua a cobrir o caso com discernimento e integridade”, concluiu Freedman. As alterações devem ser apresentadas até o dia 23 de junho.
Perda de Baldoni na Justiça
O juiz Lewis J. Liman aceitou o pedido de rejeição do processo de R$ 2,4 bilhões movido por Justin Baldoni e a Wayfarer Studios contra Blake Lively e seu marido, Ryan Reynolds. O magistrado também rejeitou outra ação movida pelo ator e diretor de “É Assim Que Acaba” contra o The New York Times.
Na ação original, registrada em resposta à denúncia de Lively por assédio sexual e “ambiente de trabalho hostil”, Baldoni alegava ter sido vítima de extorsão e difamação. Além disso, ele acusava o Times de publicar trechos manipulados de mensagens trocadas entre ele e Lively, em uma reportagem que apoiava a denúncia da atriz. O processo afirmava que o jornal teria “usado mensagens de texto adulteradas e manipuladas, além de omitido mensagens que contrariavam a narrativa escolhida pela publicação”.

Liman entendeu que as alegações feitas por Blake estavam incluídas em uma queixa de direitos civis, o que significa que ela não poderia ser responsabilizada pelas declarações. Além disso, determinou que o New York Times apenas usou a denúncia como base legítima para a publicação da matéria, que expôs os bastidores conturbados da produção do filme.
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