Justin Baldoni teria contado à Blake Lively que havia sido circuncidado durante uma conversa pessoal. Segundo o Page Six, a revelação ocorreu na casa da atriz, em Nova York, em dezembro de 2022. Os detalhes vieram à tona em um depoimento de outubro, obtido pelo site nesta quinta-feira (4).
Baldoni e Blake estavam em uma conversa profissional quando o ator e diretor de “É Assim Que Acaba“, supostamente, começou a falar sobre suas partes íntimas. Conforme o depoimento, na ocasião, ele tentava convencer a estrela a interpretar Lily Bloom na adaptação de Colleen Hoover.
No entanto, Baldoni teria questionado se o filho de Lively era circuncidado ou não. “Entre outras coisas, vocês discutiram se o bebê da Sra. Lively seria circuncidado, certo?”, questionou o advogado da atriz, Michael J. Gottlieb. “Sim”, respondeu o ator.
“Em algum momento, o senhor compartilhou com a Sra. Lively se era circuncidado?”, quis saber Gottlieb. Justin, por sua vez, limitou-se apenas a dizer que “sim”.

No entanto, ao ser questionado pelo advogado de Blake sobre o motivo de ter compartilhado um detalhe tão íntimo, o intérprete de Ryle não teria dado uma resposta clara. De acordo com ele, a companheira de cena “não havia lhe perguntado diretamente se ele havia ou não feito o procedimento”.
Baldoni enfatizou que ele e a artista não estavam sozinhos, já que o marido dela, Ryan Reynolds, “entrava e saía da conversa” e havia outras “pessoas por perto”, incluindo duas babás, uma governanta e vários assistentes.
O advogado de Blake também indagou se o ator compartilhou ter feito o procedimento com outros colegas de trabalho. “Eu não falo sobre meus genitais, então não”, afirmou.
O processo
A disputa entre os dois começou em dezembro de 2024, quando Lively acusou Baldoni de assédio sexual durante as gravações de “É Assim que Acaba”. Entre outras denúncias, a protagonista do longa também alegou condições de trabalho hostis e disse que foi alvo de uma campanha difamatória orquestrada.
O ator, por sua vez, negou as acusações e respondeu com ações de difamação contra Lively, Reynolds e o The New York Times. Embora um desses processos tenha sido arquivado, o caso de assédio segue com julgamento previsto para março de 2026.
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