Um representante de Justin Bieber afirmou que o cantor não foi uma das vítimas de Sean “Diddy” Combs, como especulado pela mídia. Nesta quinta-feira (15), ao TMZ, ele reagiu às notícias que circulam desde as acusações contra o rapper e disse que os boatos desviam o foco das verdadeiras vítimas.
“Embora Justin não esteja entre as vítimas de Sean Combs, há indivíduos que foram genuinamente prejudicados por ele. Desviar o foco dessa realidade prejudica a justiça que essas vítimas merecem”, declarou o representante.
Fontes também garantiram ao TMZ que Diddy nunca abusou sexualmente de Bieber, ou de alguma outra forma. Segundo elas, as aparições públicas dos artistas eram “performáticas”.
Além disso, os contatos explicaram que a voz de “Love Yourself” sempre foi mais próxima de Quincy e Justin Combs, filhos do magnata do rap.

O caso ganhou força na mídia logo após a prisão de Diddy, em setembro do ano passado, com as acusações de tráfico sexual, extorsão e outros crimes. Com a repercussão, fãs começaram a analisar a relação do rapper com Justin Bieber, trazendo à tona entrevistas antigas em que o comportamento de Combs era considerado “preocupante”.
Um dos registros é de fevereiro de 2011, durante o programa de Jimmy Kimmel. No bate-papo, o vencedor do Grammy e Bieber aparecem juntos, e a proximidade entre eles é evidente, com Justin até mesmo “copiando” alguns gestos e movimentos do rapper.
Assista:
Naquela fase da carreira, Diddy atuava como um “mentor” para Bieber, assim como havia feito anteriormente com Usher, que “apadrinhou” o canadense durante sua introdução à indústria musical. Em novembro de 2009, Bieber, então com 15 anos, passou 48 horas com o rapper, aparentemente sem supervisão.
O vídeo também gerou alvoroço na web, especialmente devido a uma fala de Combs: “Ele (Justin) está passando 48 horas com Diddy. Onde estamos indo e o que estamos fazendo, realmente não posso divulgar. Mas é definitivamente o sonho de um garoto de 15 anos. Nós vamos enlouquecer”.
Julgamento
Diddy responde por cinco acusações: duas de tráfico sexual, duas de transporte para fins de prostituição e uma de conspiração para extorsão. Ele se declarou inocente. Sua defesa sustenta que os atos foram consensuais entre adultos e nega que tenha havido coerção ou abuso.
O julgamento, conduzido pelo juiz Arun Subramanian, conta com oito promotores federais e já ouviu múltiplas testemunhas. Cassie Ventura, ex-namorada do réu e peça chave nas investigações, já prestou depoimento. Se condenado, Diddy pode ser sentenciado à prisão perpétua. Ele está detido no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn desde setembro.
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