Kanye West acusa Adidas de vender tênis “falsos” e de “estuprar um artista”; assista

O rapper ainda alegou que está sendo processado pela marca

A polêmica entre Kanye West e a Adidas ganhou um novo capítulo. O rapper publicou, nesta segunda-feira (26), um vídeo nas redes sociais em que acusa a marca de vender tênis Yeezys “falsos”, pois, de acordo com Ye, as cores não foram aprovadas por ele. Além disso, ele afirmou que está sendo processado pela empresa. 

Me deixem explicar claramente para vocês o que está acontecendo com a Adidas. Eles não estão apenas divulgando cores falsas que não foram aprovadas por mim, e me processando por 250 milhões de dólares. Eles também não estão me pagando pelos tênis que estão lançando e que têm meu nome. Eles usam cláusulas contratuais e 50 anos de experiência no mundo dos negócios para estuprar um artista. Um dos seus artistas favoritos, bem na frente de todos vocês, em plena luz do dia“, disparou Kanye. Assista: 

 

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Uma publicação compartilhada por Ye (@kanyewest)

Ele também postou uma foto de um tênis do modelo Yeezy e escreveu um desabafo na legenda. O rapper citou novamente as cores dos tênis e o processo que, de acordo com ele, a Adidas está movendo. “Qualquer um que ama Ye não compraria esses Yeezys falsos. Eu nunca fiz essas cores, não estou sendo pago por eles e a Adidas está me processando“, escreveu.

O cantor ainda falou sobre os seus filhos serem “escondidos” dele. “Quando vocês me veem, veem meus filhos sendo escondidos de mim ou veem uma empresa estuprar um de seus heróis na vida real, ninguém diz nada ou não faz nada. No que diz respeito ao sistema, o que vocês vão fazer agora? Retirem meu álbum do ar novamente, congelem minhas contas novamente, ameacem as pessoas a não trabalharem comigo novamente“, disse o rapper. E finalizou: “Todos os novos tênis 350 não aprovados são bregas“.

 

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Em 2022, a Adidas encerrou seu contrato com Kanye West, após o rapper ser acusado de antissemitismo. West causou revolta com suas falas contra a comunidade judaica nas redes sociais. Na época, a marca esportiva emitiu um comunicado, afirmando que decidiu encerrar imediatamente a parceria – prevista para durar até 2026. “A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça”, disseram em nota.

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Após a empresa encerrar o contrato, Ye acusou a marca de “usar os seus designs de maneira indevida”. “O fato de que a Adidas sentiu que eles poderiam colorir meus sapatos e dar nome a eles sem minha aprovação é realmente insano. Eu me importo em construir algo que mude o mundo e que eu possa deixar para os meus filhos. Eles tentaram me comprar por U$S 1 bilhão. Só meus royalties no próximo ano serão U$S 500 milhões”, afirmou Ye em posts do Instagram, que em seguida foram deletados.

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