Kanye West causa polêmica ao dizer que George Floyd não morreu asfixiado por policial; assista

Rapper tem se envolvido em escândalo atrás de escândalo devido a falas preconceituosas

Kanye e George Floyd

Neste final de semana, Kanye West causou uma nova polêmica ao afirmar que George Floyd não morreu asfixiado. Durante sua participação no podcast “Drink Champs”, o rapper disse que a morte foi causada por fentanil – encontrado em pequena quantidade no sistema de Floyd. O fentanil é uma medição de uso controlado, normalmente utilizada como anestésico em cirurgias.

“Eu assisti ao documentário de George Floyd que Candace Owens lançou. Uma das coisas que seus dois colegas de quarto disseram foi que eles queriam um cara alto como eu, e no dia em que ele morreu, fez uma oração por oito minutos. Eles [os colegas de quarto] injetaram fentanil nele”, disse Ye. “Se você olhar, o joelho do cara [policial] nem estava no pescoço dele assim”, completou.

Na entrevista, West ainda comparou a morte de Floyd com a do designer Virgil Abloh. “Esta empresa branca Louis Vuitton agora está fazendo estátuas dele como mártir, e não sabemos exatamente do que [ele morreu], eles disseram que era câncer”, afirmou ele. Confira:

https://twitter.com/Kurrco/status/1581518506923036673

Durante o julgamento do policial Derek Chauvin, acusado do crime, médicos testemunharam que, embora Floyd tivesse vestígios de fentanil em seu sistema, ele morreu devido a falta de oxigênio causada pelo joelho do ex-policial em seu pescoço. Por homícidio, Chauvin foi condenado à 22 anos de prisão.

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Nas últimas semanas, o rapper tem se envolvido em escândalo atrás de escândalo por falas preconceituosas. Além de ter sido acusado de declarar seu “amor” por Hitler em entrevista e fazer comentários gordofóbicos sobre Lizzo, Ye foi bloqueado do Twitter e do Instagram.

Assista ao trailer do documentário de Candace Owens citado por Kanye:

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Caso George Floyd

George Floyd tinha apenas 46 anos quando foi asfixiado até a morte na cidade de Minneapolis, no dia 25 de maio de 2020. O ex-policial Derek Chauvin foi quem pressionou o joelho no pescoço do ex-segurança por mais de oito minutos, enquanto Floyd clamava por socorro, gritando: “Eu não consigo respirar!”. Testemunhas registraram a cena e o vídeo circulou o mundo, gerando uma onda de indignação e protestos contra o racismo e a brutalidade policial, inflamando o movimento “Vidas Negras Importam”.

Derek Chauvin George Floyd
Derek Chauvin foi condenado a 22 anos de prisão, acusado de asfixiar George Floyd até a morte. (Fotos: Reprodução/Twitter; Divulgação)

Em junho de 2021, Derek Chauvin foi condenado a 22 anos e meio de prisão pela morte de George Floyd. Em um julgamento tido como histórico nos Estados Unidos, o ex-policial foi considerado culpado em três acusações: por homicídio culposo; por causar a morte, sem intenção, por meio de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana; e por negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd.

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