Na última sexta-feira (29), um novo processo contra o rapper Kanye West veio à tona. Segundo documentos obtidos pela Page Six, um ex-funcionário da Ye acusou o artista de supostamente ter ameaçado raspar a cabeça dos alunos da Donda Academy — e de até mesmo querer trancá-los em jaulas.
A ação foi registrada por Trevor Phillips, que disse ter sido vítima de “grave discriminação, assédio e retaliação” enquanto prestava serviços para a empresa de design do rapper.
Ainda durante o contrato, as funções do rapaz teriam se estendido para a escola, então intitulada “Donda Academy”. Fundada em 2022 e agora fechada, a instituição se tratava de uma escola particular cristã não credenciada, que ia do jardim de infância até o quarto ano do ensino médio e se localizava na Califórnia.
Em seu depoimento, Phillips acusou West de “orgulhosamente divulgar suas conspirações antissemitas” em frente aos estudantes. Ele relatou, ainda, uma ocasião em que o cantor disse, na frente de duas crianças, que “queria raspar suas cabeças” e “pretendia instituir uma prisão na escola”.
O ex-funcionário pontuou um outro encontro no qual West criticou o povo judeu, descrevendo-os como “avarentos”. A fala teria sido proferida durante um jantar no Nobu Malibu, em dezembro de 2022. O rapper também teria elogiado Adolf Hitler como “um inovador” e alegado que o Holocausto era “falso”, declarou Phillips.
O homem acusou o artista de ter uma “conduta inapropriada incessante” e exibir sua “aparente excitação”. “O que era para ser uma reunião com seu chefe sobre a Academia Donda, seu currículo e horticultura, acabou sendo um solilóquio antissemita e preconceituoso, culminado com assédio sexual”, alegou o documento.
Além dos elogios ao ditador nazista, Kanye teria passado a “ameaçar a comunidade LGBTQ”. Ele teria declarado: “‘Sim, estou indo contra os gays! PRIMEIRO os judeus, DEPOIS os gays!'”. O funcionário afirmou \ que West acusou Bill Gates de “controlar os homossexuais”.
Por fim, Phillips, que também é um homem negro, afirmou que West “tratava os funcionários negros visivelmente pior do que os funcionários brancos”. Ele relatou que o rapper “ordenou a um segurança negro do campus que raspasse seus dreads” para evitar ser demitido.