Kate Middleton sempre demonstrou ser leal à coroa e ao seu trabalho na realeza. No entanto, Robert Jobson afirma, em sua nova biografia sobre a princesa de Gales, lançada nesta terça-feira (6) e à qual a revista People teve acesso, que ela “foi clara desde o início” sobre sua família ser sempre a prioridade.
Em “Catherine, the Princess of Wales”, o autor escreve que Kate “conhece a sua própria mente e até estabeleceu algumas regras fundamentais de vida que ela seguiria quando se juntasse à ‘empresa‘”. Segundo ele, a série de regras, aliás, foi imposta à rainha Elizabeth e ao então príncipe Charles no início de 2015.
Jobson explicou que os termos foram apresentados pela princesa quando ela estava grávida da segunda filha, Charlotte. “Não em algum documento formal, mas pelo príncipe William“, contou. O filho de Charles, por sua vez, disse ao pai e à sua avó que Kate “queria espaço para crescer em seu papel e disse que precisava de mais tempo para se adaptar às peculiaridades da vida real“.
“Ela deixou claro desde o início que não seria enquadrada em tarefas específicas e insistiu em ter sua cota completa de licença-maternidade, longe do olhar penetrante da mídia e do público. Sua prioridade, ela enfatizou, sempre seria sua família“, disse o autor em sua obra.
Assim como prioriza os filhos, George, Charlotte e Louis, a princesa também continua firme no foco em sua saúde. Diagnosticada com câncer em março, Kate segue realizando o tratamento. “Ela está fazendo as coisas lentamente e quando está pronta“, disse o autor à People sobre o retorno de Middleton ao serviço público.
“Ela não está sendo governada por ser uma boa oportunidade para as fotos. Eles não estão preocupados com a visibilidade, eles simplesmente farão isso, e isso será visível, e não o contrário. A saúde e a recuperação adequada são os mais importantes“, declarou Jobson.
Ainda, o escritor revelou à revista que a família de Kate e William passará o verão inglês na casa de campo, Anmer Hall. “Eles foram para lá, e é um lugar muito privado. Eles podem sair e andar de bicicleta com as crianças e não serem incomodados por ninguém. Essa será a prioridade. Eles podem sair, aproveitar o espaço e respirar“, explicou.
Jobson também falou sobre a liberdade que o casal tem tido para fazer as próprias escolhas. “Essas tradições podem desaparecer. É aí que você pode descobrir que é mais para o rei, a rainha e os outros membros da família real. William tem mais liberdade. Eles irão para o Castelo de Balmoral, na Escócia, mas não ficarão por um longo período como costumavam fazer com a falecida rainha [Elizabeth]“, acrescentou.
Enquanto a princesa continua a receber tratamento contra o câncer, ela e o marido “estão vivendo uma rotina diária, porque ninguém sabe realmente o que está por vir“, ressaltou Jobson. Segundo ele, o diagnóstico “mostra que você não pode tomar nada por garantido”. “Tanto o príncipe quanto a princesa de Gales estão profundamente cientes disso, e é por isso que eles estão passando o máximo de tempo possível com seus filhos, enquanto podem. Um dia, eles podem não ser capazes de fazer isso — certamente William. Ambos estão profundamente cientes disso“, complementou.
O autor contou que, atualmente, o maior desafio do casal “é manter a vida familiar enquanto prepara George para seu papel, sem assustar nem ele e nem Charlotte sobre qual é esse papel. É um equilíbrio bastante delicado. É um trabalho difícil.” Fontes próximas ao casal real também relataram à People que as escolhas de Middleton se devem pela sua criação.
“Vindo de uma origem diferente, ela aprecia a importância de ter tempo com a família. Ela não foi criada naquele ambiente aristocrático onde você vê as crianças por um curto período todos os dias“, disse o insider. “As família reais, ao longo dessas gerações, não tiveram a chance de acertar essas bases, mas eles tiveram“, concluiu outro.
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