Kim Kardashian continua em sua busca para libertar pessoas presas por crimes que não cometeram. Nessa terça (16), a empresária e aspirante à advogada apresentou aos seus seguidores o caso de Kevin Keith, que está preso desde 1994 acusado de ter matado três pessoas e que, por pouco, não foi executado.
Kim postou no Instagram um print de uma conversa em vídeo dela e de Keith e explicou na legenda que acreditava em sua inocência. “Kevin Keith foi condenado por triplo homicídio em 1994 em Ohio e foi setenciado à morte. Eu ouvi sobre o caso do Kevin Keith no ano passado e, quanto mais eu aprendo sobre ele, mais eu acredito que o mundo precisa ouvir o que aconteceu com Kevin!”, indicou a Kardashian. “Ele estava no corredor da morte e chegou a dias da execução quando o governador de Ohio mudou sua sentença para prisão perpétua sem liberdade condicional.”
Ela, então, contou sobre sua interação com o prisioneiro. “Eu tive o prazer de conhecer Kevin Keith por uma visita em vídeo e fiquei muito impressionada com os programas incríveis que ele criou na prisão para ajudar outros lá dentro a melhorarem a si mesmos. Tanta evidência foi descoberta provando a inocência do Kevin. Espero que a justiça chegue logo e ele seja solto”, concluiu a estrela de “Keeping Up With The Kardashians”.
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No fim do texto, Kim incluiu o link de um site feito pelo irmão de Kevin, que reúne diversas evidências e testemunhas que comprovariam sua inocência, além de dar mais informações sobre o caso. Entretanto, muitos seguidores criticaram a socialite por exaltar um homem que, pelas leis, ainda é condenado por homicídio.
“Ele matou três pessoas e merece uma segunda chance? Eu estou perdendo alguma coisa aqui?”, comentou uma mulher na foto. Outro seguidor reforçou: “Ele matou três pessoas e uma delas era uma menina de 4 anos… eu entendo que você está tentando fazer algo legal, mas não acho que ele mereça outra chance (as 3 pessoas que ele matou não tiveram uma segunda chance).”
“Estou muito desapontado com a Kim por isso. Ele não merece nenhuma chance e deve ficar lá pelo que ele fez com uma menina de 4 anos, pelo amor de Deus”, lamentou um fã da empresária. “O que acontece se ela libertar uma pessoa que realmente cometeu um desses crimes horríveis?”, questionou outro usuário da plataforma.
Uma mulher reforçou que ele poderia estar mentindo sobre a inocência. “É legal o que você está fazendo, mas algumas conversas não significam que ele é inocente. É muito muito incomum entenderem os fatos errados sobre alguém. É por isso que pegamos toneladas de evidências e testemunhas para provar se uma pessoa é inocente ou não. Claro que ele vai te impressionar com conversas doces para que você fique do lado dele. É natureza humana”, comentou.
Essa não é a primeira vez que Kim é criticada pelo mesmo motivo. No final de maio, a empresária apresentou o caso de Kevin Cooper, condenado por 4 assassinatos hediondos na Califórnia, os quais ele diz não ter cometido. Mary Ann Hughes, mãe do menino de 11 anos que foi morto, disse ao TMZ que ficou enojada ao ver as fotos de Kim abraçando o prisioneiro. “Kim obviamente não leu todas as evidências. Ela comprou as meias-verdades perpetuadas pela defesa [de Kevin]. Se ela realmente se sentasse e lesse todos as transcrições de todos os julgamentos e apelações, ela ficaria enjoada só de estar na mesma sala que ele”, desabafou Mary Ann.
Desde 2018, Kim tem aprendido mais sobre o sistema de justiça criminal nos Estados Unidos. Em março, ela comentou sobre esse processo através dos Stories no Instagram. “Visitei prisões, me encontrei com prisioneiros condenados há muito tempo, e ajudei em casos de injustiças individuais – incluindo dois de pena de morte. Eu me encontrei com o governador Gavin Newsom e apoio sua decisão em ajudar a dar um fim à pena de morte na Califórnia”, escreveu a filha de Kris Jenner.
No ano passado, inclusive, ela foi essencial para garantir a libertação de Alice Marie Johnson, que estava cumprindo prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por posse de drogas. Uma semana após Kim visitar o presidente Donald Trump para falar sobre o caso, Alice recebeu clemência.