Hugo Gloss

Leonardo se manifesta após fazenda entrar em “lista suja” do trabalho escravo, e nega envolvimento: “Um equívoco muito grande”; assista

O cantor Leonardo se pronunciou após ter sua fazenda incluída na “lista suja” do trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (7). Em um vídeo postado em suas redes sociais, o artista se disse “surpreso e muito triste”, e afirmou que jamais compactuaria com condições de trabalho análogas à escravidão.

“Eu já plantei tomate, sei como é uma vida difícil. Eu, [pelo meu] coração, jamais faria isso”, declarou o sertanejo. Ele também ressaltou sua indignação com o ocorrido: “Há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. O Brasil inteiro me conhece, sabe a pessoa que sou, da idoneidade que tenho. […] Eu não me misturo nessa lista que fizeram de trabalho escravo. Eu sou totalmente contra esse tipo de coisa. Sempre serei contra isso”.

O sertanejo explicou que o problema ocorreu em uma propriedade chamada Fazenda Lakanka. Já o MTE apontou que o caso seria na Fazenda Talismã. “Em 2022, eu arrendei uma fazenda para que o arrendatário plantasse o que ele quisesse. Nisso, surgiram uns funcionários que eu não conheço, nunca ouvi falar, e eu fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho. Foi lavrada uma multa para mim, que sou proprietário da fazenda, foi a que eu arrendei para ser plantada a soja”, esclareceu. E acrescentou: “Surgiu a um funcionário nessa fazenda que arrendei, que não conheço, nunca vi. […] Eu não conheço quem estava naquelas ‘casinhas’, quem os colocou lá”.

Ele ainda completou, dizendo: “Eu não me misturo nessa lista que fizeram de trabalho escravo, eu sou totalmente contra esse tipo de coisa, entendeu?”. Assista:

Entenda o caso

De acordo com o jornal O Globo, uma fiscalização realizada em 2023 encontrou seis trabalhadores em condições análogas à escravidão na Fazenda Talismã, em Goiás. Segundo o portal, a situação configura “escravidão contemporânea”. O advogado de Leonardo, Paulo Vaz, reforçou que a responsabilidade legal pelo ocorrido era do arrendatário. “Tratava-se de uma área arrendada, e todas essas pessoas tiveram as indenizações pagas, e os processos se encontram arquivados”, declarou a defesa à Repórter Brasil.

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