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Novos detalhes sobre a morte de Liam Payne foram divulgados pelo Ministério Público da Argentina nesta terça-feira (25), incluindo o nível de álcool e substâncias encontradas em seu organismo. O cantor morreu após cair da sacada do hotel CasaSur Palermo, em Buenos Aires. De acordo com o relatório divulgado pelo TMZ, ele tinha uma concentração de até 2,7 gramas de álcool por litro de sangue no momento do óbito, além de outros entorpecentes.
O documento emitido pelo Gabinete Nacional do Promotor Criminal e Correcional nº 14 aponta que Liam consumiu uma mistura de substâncias antes de sua morte. Os exames toxicológicos identificaram “metabólitos de cocaína, metilecgonina, benzoilecgonina, cocaetileno e o medicamento sertralina” em seu sangue, reforçando o quadro de intoxicação.
O relatório compara a taxa de álcool no sangue do cantor com padrões médicos. Segundo o portal Alcohol.org, uma concentração de 2,7 gramas por litro de sangue equivale a um nível de 0,27% de álcool no organismo, o que pode provocar confusão, desorientação e tontura severa. Níveis acima de 0,3% são considerados perigosos e podem levar à intoxicação alcoólica grave, enquanto 0,4% podem ser fatais.
Investigação do fornecimento de drogas
A revista People também trouxe novas informações sobre a investigação, que confirmaram a acusação contra Braian Paiz, suspeito de fornecer drogas a Payne. Apesar de o réu ter negado anteriormente que vendeu os entorpecentes, alegando que seriam um “presente”, os desembargadores determinaram que “as provas colhidas revelam o caráter oneroso das entregas e permitem a confirmação da ação penal decretada pela instância anterior”.
Registros de câmeras de segurança mostram que, horas antes de sua morte, Payne foi até a recepção do hotel pedir dinheiro. Além disso, mensagens de texto entre o cantor e Paiz foram anexadas ao inquérito. Em uma delas, o suspeito informa: “O cara com o charuto acabou de me responder, venha mais tarde se quiser”. Payne responde: “Tenho 100 dólares americanos”. O boletim de ocorrência também indica que Paiz residia em um endereço conhecido por atividades de tráfico de drogas.
Ezequiel Pereyra, outro suspeito de envolvimento na venda de drogas ao cantor, também segue preso aguardando julgamento. Se condenados, os dois podem pegar entre quatro e 14 anos de prisão.

Inicialmente, três pessoas tinham sido acusadas de homicídio culposo em conexão com a morte de Payne: Roger Nores, amigo do cantor, e os funcionários do hotel CasaSur Palermo, Gilda Martin e Esteban Grassi. No entanto, em 21 de fevereiro, o Ministério Público argentino retirou as acusações contra eles após uma audiência no Tribunal Nacional Penal e Correcional do país. Caso fossem condenados, poderiam pegar de um a cinco anos de prisão.
A morte
Liam Payne faleceu em 16 de outubro, após cair do 3º andar do hotel Casa Sur Palermo, em Buenos Aires, na Argentina. “O cantor pulou da varanda do seu quarto”, relatou Pablo Policicchio, diretor de comunicações do Ministério da Segurança de Buenos Aires, à Associated Press.
A queda teria sido de 13 ou 14 metros. Segundo Alberto Crescenti, chefe do Serviço de Atendimento Médico de Emergência (SAME), a morte do artista foi instantânea devido à gravidade das lesões sofridas. O relatório preliminar da autópsia apontou que Liam morreu de politraumatismos com hemorragia interna e externa.
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