Hugo Gloss

Liam Payne: Suspeito de fornecer drogas descreve encontros e comportamento do cantor: ‘Algo íntimo aconteceu’

Liam Payne, conhecido por integrar o One Direction, morreu aos 31 anos (Foto: Getty)

Braian Nahuel Paiz, suspeito de fornecer drogas para Liam Payne, revelou que teve “algo íntimo” com o ex-integrante do One Direction antes da trágica morte. Em entrevista ao Telefe Noticias, exibida no último sábado (9), o garçom argentino contou que os dois passaram a noite juntos e usaram drogas.

Passamos a noite juntos e usamos drogas, porque a verdade é que algo íntimo aconteceu. Ele não foi agressivo, se comportou muito bem comigo. Foi doce, perguntou se eu estava bem. Tenho todas as mensagens de quando combinamos esse segundo encontro, não apaguei nada“, compartilhou Paiz, detalhando o dia 13 de outubro. Liam faleceu três dias depois.

O homem de 24 anos disse que fumou maconha enquanto o artista usava cocaína no quarto do hotel CasaSur, em Buenos Aires, na Argentina. Paiz contou que conheceu Payne no dia 2 de outubro, no restaurante onde trabalhava, alegando que o cantor pegou seu contato enquanto jantava com a namorada, Kate Cassidy, e outras duas pessoas. Segundo ele, Liam se comunicou através de uma conta secreta no Instagram.

Embora tenha admitido o uso de drogas, Paiz insistiu que nunca levou os entorpecentes ou aceitou dinheiro do cantor. “Eu nunca forneci drogas a Liam. O primeiro contato de Liam comigo foi no meu local de trabalho. Trocamos contatos e nos vimos mais tarde naquela noite. Foi tudo normal. Ele desceu do quarto para me buscar porque eu tinha me perdido. Nós nos encontramos lá e ele me mostrou algumas das músicas que ele iria lançar“, alegou.

Braian Nahuel Paiz tirou foto com Liam Payne antes da morte. (Foto: Reprodução/Telefe Noticias)

O garçom também disse que Payne já chegou ao restaurante “sob efeitos de drogas” e negou ter recebido presentes. “No quarto, tomamos algumas doses de uísque. […] Quando eu fui embora, ele queria me dar roupas para que eu tivesse uma lembrança de ter estado com ele, mas deixei as peças atrás da TV porque não queria levá-las. Era uma calça cinza e uma camiseta“, declarou.

Os dois ainda tiveram um terceiro breve encontro. “Disse à Liam que minha melhor amiga queria conhecê-lo porque era muito fã. Ele disse que sim e apareceu do lado de fora da minha casa. Ele entrou no prédio e queria que fôssemos ao hotel com ele, mas eu disse que não podia porque precisava trabalhar. Foi a última vez que nos vimos“, compartilhou.

No fim de semana, a polícia argentina revelou que está procurando o relógio Rolex desaparecido de Liam. Paiz não citou o sumiço do acessório na entrevista. O argentino, que teria sido demitido do restaurante após ser alvo da investigação criminal, é a segunda pessoa ligada à Payne a se manifestar publicamente.

Em entrevista ao Daily Mail, Rogelio “Roger” Nores, que se diz amigo de Payne, negou ter abandonado o cantor nas horas que antecederam sua morte. Ele também desmentiu as alegações de que a polícia havia invadido sua casa em Buenos Aires. “Eu nunca abandonei Liam, fui ao hotel dele três vezes naquele dia e fui embora 40 minutos antes disso [da queda] acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando saí. Eu nunca poderia imaginar que algo assim aconteceria“, afirmou.

Além de Roger e Braian Paiz, Ezequiel Pereyra, funcionário de manutenção do hotel Casa Sur, também foi relacionado à morte de Liam. Os três homens estão sendo investigados por “crimes de abandono de pessoa seguido de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos“. Segundo o Ministério Público, as penas podem chegar até 15 anos.

Assista à entrevista de Paiz:

Sair da versão mobile