Nesta sexta-feira (25), veio à tona um áudio no qual Silvana Taques, mãe de Larissa Manoela, revela estar rezando todos os dias e que teria até procurado padres exorcistas para “salvar” a família.
No registro divulgado pela colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, é possível ouvir um trecho da conversa de Silvana com uma amiga, sobre o desentendimento público que teve com a filha recentemente.
“A gente está em constante oração. Joelho no chão. Beto, meu marido, toda noite reza o terço, nós fazemos oração. Temos falado com pastores da igreja evangélica, com padres, até padres exorcistas. A gente tem feito de tudo, minha amiga. Mas não está fácil. Continue rezando por nós aí, viu?”, diz ela.
Mãe de Larissa Manoela revela ter procurado padre exorcista para lidar com crise familiar pic.twitter.com/iOjDiWMLpK
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) August 25, 2023
A conversa surgiu em meio a uma série de polêmicas protagonizadas por Silvana. Em outra mensagem vazada da empresária, ela chega a mandar a filha “à merda” e usa o termo “macumbeira” ao se referir à família do genro, o ator André Luiz Frambach. A conversa foi exposta parcialmente no domingo (20) pelo “Fantástico“, que optou por ocultar o resto da conversa, que menciona a religião.
Na mensagem enviada por Silvana a Larissa no dia 24 de dezembro de 2022, véspera do Natal, pelo WhatsApp, a pedagoga dispara xingamentos contra a filha. Em um longo texto, Larissa pede que a mãe repense as últimas atitudes, mas admite que sente falta da “melhor amiga”. A resposta de Silvana, entretanto, não foi positiva. “Vai à m*rda, vai? Esqueça que eu sou sua mãe! Nem li sua mensagem e já apaguei! Você fez suas escolhas e eu também”, disparou.
Entretanto, no print divulgado por Lucas Pasin, do UOL, a mãe da atriz foi mais longe e chamou a família do genro de “macumbeira”: “Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo Natal aí com todos os guias dessa família macumbeira kkkkkk”. A família de Frambach é espírita kardecista.
O termo “macumbeira” — que nomeia cultos religiosos de matriz africana — foi interpretado como usado de forma pejorativa, alegou a Comissão de Combate a Intolerância Religiosa do Rio, na notícia-crime assinada pelos advogados Carlos Nicodemos Oliveira Silva e Maria Fernanda Fernandes Cunha. A mensagem resultou em um inquérito da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que, segundo o g1, investiga Silvana por discriminação e preconceito religioso.
Em um comunicado divulgado pelo “Fofocalizando“, do SBT, nesta quarta-feira (23), Taques lamentou a declaração. “Estas palavras foram ditas em momento de extrema tristeza e ela não tinha nenhuma intenção de ofensa”, disseram os advogados.