Uma fonte revelou ao Daily Mail, nesta quinta-feira (13), por que Shiloh decidiu retirar o sobrenome do pai, Brad Pitt. Segundo o contato, a decisão está diretamente ligada ao “histórico de abusos” do pai, e por ela ter sido impedida de testemunhar na audiência de custódia. A jovem culparia, ainda, o astro pelas medidas legais que foram deferidas sobre o caso.
Outra chateação de Shiloh, conforme a testemunha, é que ela não pôde falar sobre a briga entre Pitt e Angelina Jolie em um voo em 2016. A proibição teria ido contra a Lei dos Direitos das Vítimas de Crime, nos Estados Unidos, em que as vítimas de crimes federais têm o direito de “não serem excluídas de qualquer processo judicial público, a menos que o tribunal, depois de receber provas claras e convincentes, determine que o depoimento da vítima seria alterado se ela tivesse ouvido outra declaração do processo”.
“A mudança de nome remonta à batalha pela custódia e à crença de Shiloh de que seus direitos como vítima foram violados. Shiloh acreditava que tinha o direito, como vítima de um crime, de testemunhar e foi impedida de fazer isso”, afirmou a fonte. O contato acrescentou que Shiloh não pretende prosseguir com quaisquer ações legais relacionadas ao pai.
De acordo com site, a jovem deu entrada na papelada para retirar o sobrenome “Pitt” em 30 de maio, três dias após completar 18 anos. Ela também teria contratado seu próprio advogado para cuidar do assunto, além de realizar por sua conta, o pagamento do profissional.
Como apontado na petição, Shiloh deseja mudar seu atual nome, Shiloh Nouvel Jolie-Pitt, para ser apenas Shiloh Nouvel Jolie. Na ocasião, ela justificou sua decisão apenas como “pessoal”, sem outras explicações.
A questão dos acordos de custódia dos seis filhos de Jolie e Pitt foi decidida ao longo de seis meses de audiências, entre dezembro de 2020 e maio de 2021. O juiz John Oudekirk deferiu que a guarda deveria ser compartilhada entre os pais e recusou ouvir as crianças, mesmo após pedidos da atriz.
À época, elas já tinham sido submetidas a uma avaliação terapêutica, o que foi comunicado ao tribunal. A sentença foi anulada no final de 2021, depois que Jolie recorreu, alegando que o juiz tinha um vínculo comercial com um dos advogados de seu ex-marido.
Ainda ao Daily Mail, outra fonte refletiu sobre o afastamento de Pitt dos filhos. “Isso é resultado da alienação parental clássica e é uma grande tristeza na vida dele. Há anos e anos, [Angelina] conta e reconta as mesmas mentiras [sobre Brad], e a realidade é que ela alienou as crianças, e isso é perturbador para Brad. Ele se preocupa com todos eles. É devastador”, declarou.
No início deste mês, um outro contato revelou à People que Brad Pitt ficou “bastante chateado e incomodado” com a iniciativa da Shiloh. “Ele está ciente e chateado porque Shiloh abandonou seu sobrenome. Ele nunca sentiu tanta alegria como quando ela nasceu. Ele sempre quis uma filha”, disse.
“Os lembretes de que ele perdeu seus filhos, é claro, não são fáceis para Brad. Ele ama seus filhos e sente falta deles”, acrescentou a fonte.
Decisão dos filhos
Shiloh não é a primeira dos seis filhos do ex-casal a decidir abandonar o sobrenome “Pitt”. Em novembro do ano passado, a primogênita de Brad e Angelina, Zahara, se apresentou em um evento da faculdade apenas como “Zahara Marley Jolie”.
Outra filha que escolheu adotar apenas o sobrenome “Jolie” foi Vivienne, que utilizou apenas “Vivienne Jolie” nos créditos da peça “The Outsiders”, produzida pela mãe na Broadway. Maddox e Pax, por sua vez, não usam o nome do pai há anos.