A mansão de Matthew Perry foi vendida um ano após a sua morte. Segundo informações do The New York Times desta quarta-feira (23), a residência localizada no bairro Pacific Palisades, em Los Angeles, Califórnia, foi negociada por US$ 8,55 milhões, cerca de R$ 48 milhões.
De acordo com o veículo, a nova proprietária é Anita Verma-Lallian, uma desenvolvedora imobiliária e produtora de cinema de Scottsdale, Arizona. Ela é dona da Arizona Land Consulting, empresa de desenvolvimento e aquisição de terras, e fez a compra como propriedade de investimento, através de um fundo fiduciário. A venda da casa foi feita fora do mercado.
A mansão foi construída em 1965 e possui 325 mil metros quadrados. A propriedade foi comprada por Perry em 2020, por US$ 6 milhões, ou seja, R$ 34 milhões (pela cotação atual). Ele, que também utilizou um fundo fiduciário, realizou reformas extensas, incluindo a adição de uma piscina.
Fã de Batman, o ator de “Friends” frequentemente se referia a si mesmo como “Mattman”. Ele também compartilhava imagens da decoração da casa inspirada no super-herói, incluindo um morcego iluminado em LED vermelho no fundo da piscina e um quarto com itens relacionados ao tema.
Verma-Lallian também é conhecida por realizar outros negócios milionários de terras. Recentemente, ela fechou um acordo de uma propriedade de 131 acres em Buckeye, Arizona, por US$ 20 milhões, e outra de 600 acres em Casa Grande, por US$ 40 milhões. Ela também vendeu um terreno de 2.100 acres no Arizona para uma empresa por US$ 160 milhões.
Ainda segundo o The New York Times, o espólio do artista foi representado na venda por Greg Holcombe da Carolwood Estates, entretanto, o valor não foi informado. Veja as fotos da casa:
Matthew Perry foi encontrado morto, aos 54 anos, na jacuzzi da propriedade. Inicialmente, a causa do falecimento foi apontada como afogamento. Contudo, o Gabinete do Examinador Médico do Condado de Los Angeles divulgou, dois meses depois, que o astro morreu devido aos “efeitos agudos da cetamina”.
Em agosto deste ano, o ex-assistente pessoal do artista, Kenneth Iwamasa, os médicos Mark Chavez e Salvador Plasencia, bem como Erik Fleming e Jasveen Sangha – conhecida como a “Rainha da Cetamina” – foram acusados de fornecer a cetamina para Perry e presos pela morte dele.