A polícia de Los Angeles prendeu ao menos um médico em investigação sobre a morte de Matthew Perry. De acordo com o TMZ, em matéria divulgada nesta quinta-feira (15), o profissional de saúde foi detido, junto com vários traficantes de drogas, que teriam ajudado a organizar e entregar a chamada cetamina ao ator.
Perry, famoso por seu papel como Chandler Bing em “Friends“, faleceu em 28 de outubro de 2023, aos 54 anos. Os socorristas foram chamados à sua residência em Pacific Palisades, Los Angeles, após seu assistente encontrar o ator inconsciente em uma jacuzzi. Na época, a polícia informou que não foram encontradas drogas ilícitas ou utensílios para uso de drogas no local, apenas medicamentos prescritos.
Inicialmente, a causa da morte foi considerada parada cardíaca seguida de afogamento acidental. No entanto, um relatório de autópsia do Gabinete do Examinador Médico do Condado de Los Angeles revelou que a causa real partiu de “efeitos agudos da cetamina”, indicando uma “overdose acidental”.
O ator estava em tratamento com infusões de cetamina para ansiedade e depressão, mas a última sessão ocorreu uma semana e meia antes de sua morte. Portanto, a substância no seu sistema não havia sido prescrita pelo médico. O nível de cetamina encontrado era equivalente ao utilizado em anestesia geral para cirurgias.
Em maio, a polícia de Los Angeles começou a colaborar com autoridades federais dos EUA para identificar a origem da cetamina consumida por Perry. Acusações federais foram feitas contra várias pessoas, incluindo uma com licença médica.
Mandados de busca e apreensão foram executados recentemente por equipes de diferentes agências policiais. Durante a operação, foram confiscados computadores, telefones e outros equipamentos eletrônicos para descobrir quem forneceu a cetamina a Perry e se ela foi a causa de sua perda de consciência e subsequente afogamento. Um médico e vários traficantes foram presos, acusados de “organizar e entregar” a droga para o ator.
De acordo com fontes do TMZ, a cetamina que Perry consumiu não foi prescrita legalmente. O DEA (Drug Enforcement Administration), o Serviço Postal dos EUA e o LAPD conduziram uma investigação criminal ao longo de meses para identificar os responsáveis e encontraram mensagens de texto discutindo a cetamina que seria vendida para Perry e como ela seria entregue a ele, incluindo o preço que o astro pagaria pela droga.
Entre os nomes mencionados na investigação está Brooke Mueller, ex-companheira de Charlie Sheen. Embora ela tenha ficado internada num centro de tratamento com Perry, não há evidências de sua conexão com as prisões. As autoridades também identificaram outras celebridades em Hollywood que usam cetamina e outros narcóticos.