O caminho para o sucesso é diferente para cada um. A atriz e escritora Mônica Martelli, por exemplo, demorou para despontar em sua carreira. Em entrevista ao programa “Saia Justa”, do canal GNT, na última quarta-feira (26), a artista relembrou os grandes momentos de sua trajetória profissional, e ainda contou sobre sua estreia nas novelas, quando atuou em “Por Amor” (1997), de Manoel Carlos.
Na época, ela fez o papel bastante secundário da secretária Paula. Mônica revelou que ficou oito meses falando a mesma coisa na trama. “O único momento que me deram uma chance de fazer uma novela, eu passei oito meses falando uma única frase: ‘Doutor Arnaldo, dona Branca na linha C’. Também não rolou nada pra mim”, brincou ela, em referência aos personagens de Carlos Eduardo Dolabella e Susana Vieira.
Quem tá vendo a reprise de “Por Amor” no @canalviva, de seg. a sex., 23:30?
Reconheceram a secretária Paula?😆 Foi minha estreia em novelas! pic.twitter.com/imABrB0jnK— Mônica Martelli (@monicamartelli1) June 8, 2017
O assunto surgiu justamente porque, na conversa, as apresentadoras do programa estavam discutindo as grandes viradas de suas vidas. Mônica citou que seu grande triunfo foi escrever a peça “Os Homens São de Marte… e É pra Lá que Eu Vou”, que ficou em cartaz de 2005 a 2016, além de render dois filmes com o comediante Paulo Gustavo.
“Eu passei oito meses falando a mesma fala. Então a minha virada, realmente, eu estava muito triste e resolvi escrever ‘Os Homens São de Marte’. Foi a grande virada da minha vida, mesmo”, declarou a dramaturga, que também considerou sua participação no “Saia Justa” como um grande momento. “Eu aprendo muito aqui, esse programa me desafia a cada semana, me faz refletir muito, ainda mais nesses últimos tempos que a gente tem vivido. É muita tomada de consciência, muita coisa nova”, observou.
Ela ainda relembrou com muito bom humor de outra experiência não muito favorável em sua carreira, quando estava começando na atuação: “Antes de ‘Os Homens São de Marte’ eu só fazia bicho, eu não sei o que aconteceu. Eu fazia tartaruga, galinha, só fazia bicho no teatro. E quando a gente faz bicho no teatro a gente sai filipetando [vestida] de bicho pela rua e pelo shopping, isso que é triste. Não tem um amigo pra chegar pra gente e falar: ‘Mônica, vai passar. Uma hora passa'”. Eita, gente! É cada situação… kkkk. Confira o relato completo abaixo:
https://twitter.com/MidiasHG/status/1299447812753633290