Mulher chama Alec Baldwin de ‘criminoso maldito’, cita morte em set, e ator golpeia celular; assista

O vídeo viralizou na noite de segunda (22) e mostrou o ator visivelmente incomodado em uma cafeteria

Alec Baldwin viralizou nas redes sociais após ser abordado por uma mulher, que protestava contra Israel, em uma cafeteria de Nova York, nos Estados Unidos. No vídeo, o ator aparece visivelmente incomodado enquanto a protestante pede para ele falar “Palestina livre”. Ela também cita o tiro acidental que matou Halyna Hutchins, no set de “Rust”, em 2021.

O registro, que repercutiu na noite desta segunda-feira (22), mostra Baldwin ao telefone enquanto tenta finalizar o seu pedido. “Alec, por favor, diga ‘Palestina Livre’ uma vez“, pede a manifestante. Em seguida, ela pergunta o motivo do ator não ser preso pela morte da diretora de fotografia.

Por que você matou aquela senhora e ainda não foi preso? Você está colocando pessoas inocentes na prisão, Alec Baldwin. Palestina livre“, grita a protestante, que logo é interferida por um dos funcionários do estabelecimento.

Baldwin, por sua vez, guarda o seu celular e se dirige para a entrada da cafeteria. “Palestina livre, Alec, apenas uma vez, e eu te deixarei em paz. Eu vou te deixar em paz, eu juro“, continua a mulher. Ainda é possível ver o ator, de 66 anos, pedindo para os trabalhadores do local chamarem a polícia e afirmando que estava sendo assediado pela protestante. Ele também insiste para a mulher sair do estabelecimento.

Você sabe que ele é um criminoso maldito“, responde a manifestante. “Vamos, Alec. Basta dizer ‘Palestina livre’ uma vez. Um tempo. Apenas uma vez. Por favor e eu vou deixar você em paz. Fod*-se Israel. Fod*-se o Sionismo“, continua ela, referindo-se ao movimento político que defende o direito à autodeterminação dos judeus e a criação de um Estado judeu em Israel.

O final do vídeo ainda revela Alec pedindo um favor a um dos funcionários e tirando o celular da mão da protestante, de forma abrupta. O registro foi compartilhado pela própria manifestante no X, antigo Twitter. “O demônio branco Alec Baldwin me atacou enquanto eu estava tentando comprar café“, escreveu ela. Em sua bio, a mulher se define como apresentadora de um programa “antifascista” chamado “Crackhead Barney & Friends”. Assista:

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Relembre o caso

No vídeo, a protestante cita a morte de Halyna Hutchins, em 21 outubro de 2021, por um tiro acidental no set de “Rust”, no Novo México, Estados Unidos. Durante um ensaio, Baldwin, protagonista do filme, estava com uma arma em mãos e efetuou o disparo. Ao contrário do que se esperava, a arma não era cenográfica, e o tiro atravessou o tórax da profissional e ainda atingiu o ombro do diretor Joel Souza.

Hutchins chegou a ser levada de helicóptero até o hospital da Universidade do Novo México, em Albuquerque, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Souza, por sua vez, foi transportado de ambulância para o Centro Médico Regional Christus St. Vincent, onde permaneceu somente para receber tratamento. Ele sobreviveu.

Halyna Hutchins perdeu a vida após tiro disparado por Baldwin. (Foto: Reprodução/Rust)

Hannah Gutierrez-Reed, que era a responsável por cuidar e fornecer as armas do filme, foi condenada por homicídio culposo, em março deste ano. Agora, ela aguarda a sentença, que pode chegar a até 18 meses na prisão. Apesar de ser considerada culpada pela morte não intencional de Halyna, a armeira foi absolvida da acusação de adulterar provas na cena do crime.

O júri concluiu, ainda, que Gutierrez-Reed agiu com negligência nos bastidores de “Rust”, por não tomar os cuidados necessários de checar o armazenamento das armas e munições. O revólver que matou a diretora de fotografia foi carregado com cartuchos reais ao invés de cenográficos.

No início do julgamento, Baldwin também foi acusado por homicídio culposo, mas as acusações contra ele foram retiradas ano passado. À época, o ator declarou não ter puxado o gatilho da arma que acertou Halyna. Contudo, uma decisão tomada pelo júri, em janeiro deste ano, ressaltou que surgiram novas provas sobre o caso e, por isso, ele deverá ser julgado novamente, em julho. Saiba mais detalhes, clicando aqui.

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