Não é segredo pra ninguém que Nanda Costa é uma ótima atriz. Sua estreia na TV foi em 2006, na novela “Cobras e Lagartos” e, daí em diante, foi emendando um trabalho no outro. O que muitos não imaginam é que a morena já cogitou desistir da profissão e seguir um outro caminho.
Juliana Paes era quem teria a missão de defender a personagem Morena, na novela “Salve Jorge” (2012), só que a beldade engravidou e a produção optou por escalar Nanda, em sua primeira protagonista no horário nobre. Entretanto, a atriz viveu altos e baixos ao embarcar nessa jornada.
“A Morena era uma mocinha vinda da favela. Uma menina que foi traficada para fazer programa. Cheguei a gravar 76 cenas em um dia, o que foi muito exaustivo. Também não estava acostumada a receber tantas críticas. Tinha acabado de sair de um filme premiado (“Sonhos Roubados”, 2010) e, de repente, virei meme”, revelou em entrevista à revista Marie Claire, divulgada nesta terça (07).
Cheia de dúvidas sobre o futuro de sua carreira e se sentindo pressionada em âmbitos pessoais – já que não via chances de assumir seu relacionamento com a percussionista Lan Lahn – Costa explicou que o cinema foi quem a salvou. “[O filme] ‘Entre Irmãs’ (2017) me deu forças para continuar. Não queria mais ser atriz. Foi a única vez em que questionei minha vocação por vários motivos, entre eles, ter de me esconder [para manter meu namoro em sigilo]. Daí eu fiz o filme e, depois, a novela ‘Pega Pega’ (2017), minha primeira comédia, e me diverti muito. Costumo dizer que ‘Entre Irmãs’ me deu chão e a Sandra Helena, de ‘Pega Pega’, asas para voar”, observou.
A atriz, que atualmente vive na pele de Érica, em “Amor de Mãe”, ainda falou sobre sua primeira produção internacional. O thriller “Monster Hunter” é uma adaptação em tela do game homônimo, dirigido por Paul W.S. Anderson, com a ucraniana Milla Jovovich no papel principal. “Recebi dois convites internacionais, mas sempre fico insegura porque o meu inglês é capenga”, brincou ela. Por sorte, encontraram uma ótima saída para esse probleminha: “Desta vez, me chamaram para essa megaprodução, na qual eu falo esperanto”. Que chique!
Dispensando dublês até nas cenas de ação mais difíceis, Nanda contracenou com atores alemães e japoneses, entre outras nacionalidades, em filmagens na África do Sul. “Foi uma experiência muito legal! A Milla [Jovovich], que adoro desde pequena, é maravilhosa. Acho que foi por causa dela que comecei a questionar minha sexualidade”, finalizou Nanda, rindo. O longa tem estreia marcada para setembro de 2020.