Da Marquês de Sapucaí direto para o seu refúgio na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro! Paolla Oliveira abriu as portas de sua mansão na cidade carioca para a Casa Vogue, em um tour publicado nesta quarta-feira (21). A atriz explicou como cada cômodo reflete os capítulos de sua história, incluindo o relacionamento com o cantor Diogo Nogueira.
Segundo Paolla, ela precisou “quebrar algumas paredes” da propriedade de 1,7 mil m², para conseguir o conceito aberto que queria. Para ela, a amplitude era essencial, bem como ter os ambientes integrados e elementos que traziam essa conexão. “Eu queria que os espaços se comunicassem. Eu queria estar na sala e falar com alguém que está na cozinha. Eu queria estar na minha área gourmet e conseguir ver o outro lado da sala de estar”, explicou.
“Essa comunicação era importante pra mim. Acho que isso tem a ver com o clima do Rio de Janeiro, essa coisa de estar morando no litoral, já que eu venho de uma cultura muito paulista”, acrescentou. Paolla, então, apontou as diferenças em morar no Rio e em São Paulo, onde nasceu. “Lá é diferente. Quando a gente pensa em uma casa de São Paulo, a gente pensa em outra arquitetura. Isso aqui não foi negociável. São muitas escolhas, e o Rio de Janeiro me escolheu. De repente, eu estava aqui”, contou.
A estrela das novelas também falou de sua paixão pela natureza, algo que fez questão de introduzir no projeto. “Eu adoro jardim. Uma das coisas que a gente pediu foi essa integração do verde e da área de lazer, da piscina com a casa. Era uma frente toda de vidro. Aqui a gente não tem vista, então a nossa vista é o que a gente construiu. Essa área toda faz parte de dentro da casa, eu não consigo separar ela”, confessou.
Paolla explicou que tudo na casa é adaptável para qualquer ocasião. Ela e Diogo separaram até um espaço para fazer uma balada particular. “A gente tem uma família gigante, então tem coisa que a gente gosta de assistir junto, de compartilhar. E mais do isso, essa área foi pensada pra gente poder dançar, ficar relaxados. Então tudo aqui é modular, a gente consegue mover e criar uma nova sala”, disse a artista.
Refúgio
A atriz ainda refletiu sobre o espaço mais reservado, onde passa o tempo longe dos holofotes. “Eu fui olhando aqui na Barra da Tijuca. Eu queria uma coisa que tivesse espaço, porque acaba que a gente passa muito tempo em casa, quando pode. Porque já passa muito tempo na rua. As opções foram se apresentando pra gente, que foi o Rio de Janeiro, um lugar que a gente ficasse confortável, pudesse passar bastante tempo, receber amigos”, destacou.
“E sabe também? A hora que eu achar que essa casa… Eu já fiz muito isso, é poder modificar. É a gente não ficar presa. Coisas são coisas, elas nos servem, elas fazem a gente criar esses momentos e daqui a pouco eu renovo tudo de novo (…) Aprendi que a nossa casa é o nosso porto seguro. É aqui onde eu descanso, me refaço, onde quero ter o conforto para ter energia para o que faço na rua, exposta. Eu fui aprendendo isso”, completou a Rainha de Bateria da Grande Rio.
A estrela mostrou ainda o espaço especial que ela e Diogo fizeram na casa: uma estante com os prêmios de cada um. Os troféus de Grammy Latino, Melhores do Ano e Dança dos Famosos ganharam um protagonismo na sala de estar, junto a obras de arte brasileiras. Paolla destaca a fotografia de Almir Reis, um registro da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, que sobreviveu ao incêndio da antiga casa da atriz.
“Aqui tem umas coisas muito afetivas pra gente e um pouco da nossa história profissional”, celebrou ela. “Lembro de fazer uma caixa de coisinhas, como mimos e prêmios, para os quais eu ainda ia arrumar espaço. Nossa vida está nessas conquistas. A casa foi se montando, a gente foi mudando tudo”, completou.
Novo lar
Paolla Oliveira recordou, ainda, a tragédia que ocorreu em sua última casa e o recomeço que teve com o novo lar. “Pensei: ‘Vou fazer tudo de novo, ter uma casa mais bonita e ser mais feliz dentro dela’. E assim foi. Tenho a cultura e a história de uma vida simples, então ter esse aconchego de um lar tão especialmente pensado é um sonho”, admitiu.
O casal também reservou um lugar na varanda do quarto para um altar repleto de objetos que eles recebem do público. “Virou um cantinho ecumênico. São imagens de São Jorge, Nossa Senhora de Aparecida, Buda, além de cristais e outros objetos que fazem parte da nossa vida e da nossa proteção”, pontuou.
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