Paris Jackson quebra silêncio e rebate seguidora sobre documentário polêmico do pai: ‘Mentiras!’

Paris Jackson finalmente quebrou o silêncio sobre o polêmico ‘Leaving Neverland’, documentário que reúne depoimentos de vítimas supostamente abusadas por Michael Jackson quando crianças. Através do Twitter, a modelo e atriz começou o desabafo, respondendo a reportagens que diziam que ela estaria preocupada com o filme e com o que as alegações poderiam fazer com sua carreira.

Eu na verdade ainda não fiz nenhuma declaração, especialmente sobre como isso afeta minha vida profissional. Pelo menos, este não era um artigo repugnante e ofensivo”, ponderou ela, que de acordo com a revista ‘People’ não chegou a assistir à produção. “Vocês levam minha vida mais a sério do que eu“, ressaltou a filha do Rei do Pop. “Eu sei que as injustiças são frustrantes e é fácil se exaltar. Mas reagir com uma mente calma geralmente é mais lógico do que agir com raiva e também… é melhor amadurecer“, refletiu ela, se justificando sobre sua postura frente a todas essas polêmicas.

Fumar um pouco de maconha e pensar sobre a situação como um todo‘, prosseguiu Paris, recebendo uma resposta afrontosa de uma seguidora. “A situação como um todo é o legado de seu pai arruinado e o nome dele manchado para sempre, mas seja como for”, disparou a internauta. “Então… sem paz e amor, e tentando transmitir essa mensagem? Tablóides e mentiras são a situação como um todo? Vou rezar por você“, respondeu a atriz. A seguidora se explicou: “Não, eles querem acabar com o nome dele e parar de tocar sua música,  afinal quem se importa que ele tenha morrido por isso?“.

Paris demonstrou concordar: “Sim, eles fazem isso com todos que têm um bom coração e que tentam fazer a diferença, mas você realmente acha que é possível acabar com o nome dele? Você realmente acredita que eles têm uma chance? Fique tranquilo”. Por fim, Jackson categorizou as notícias que têm sido publicadas sobre o seu pai desde o lançamento do documentário, como “mentiras” e reclamou da postura das pessoas. “Se todos se incomodassem, eles parariam de mentir e começariam a escrever notícias de verdade“, opinou.

Essa é a segunda vez que Paris fala sobre as acusações de pedofilia contra o músico. Em 2017, em entrevista à Rolling Stone, a jovem abordou as alegações anteriores, dizendo que o pai costumava chorar com ela à noite. “Imagine seu pai chorando com você sobre o mundo odiando-o por algo que ele não fez. E para mim, ele era a única coisa que importava. Ao ver meu mundo inteiro sofrendo, comecei a odiar o mundo por conta do que eles estavam fazendo com ele. Eu fico tipo ‘Como as pessoas podem ser tão más?‘”, desabafou. Na mesma conversa, a modelo argumentou que se as pessoas conhecessem o seu pai da maneira como ela e seus irmãos – Prince e Blanket – conheciam, todos saberiam ele era inocente.

O POLÊMICO DOCUMENTÁRIO 

Lançado em janeiro, no Festival de Sundance, ‘Leaving Neverland’ foca em duas supostas vítimas de abusos sexuais cometidos por Michael Jackson: Wade Robson e James Safechuck. Em seus depoimentos no filme, eles contaram como teriam conhecido e se envolvido com o Rei do Pop. Eles teriam dito que o artista sempre pareceu ser uma pessoa doce e simpática, mas que as coisas não eram exatamente assim. Além disso, revelaram que Neverland, contava com vários quartos secretos nos quais ele poderia ficar a sós com as supostas vítimas sem ser incomodado. Quando vivo, Michael Jackson negou várias vezes qualquer acusação desse tipo.

Agora que o próprio cantor não pode mais se defender, sua família tem feito esse papel. Em comunicado divulgado recentemente, o espólio do cantor disse: “O filme leva alegações não confirmadas que supostamente aconteceram há 20 anos e as trata como fatos. Essas reclamações eram a base de processos movidos por esses dois mentirosos admitidos, que foram finalmente julgados por um juiz. Os dois acusadores testemunharam sob juramento que esses eventos nunca ocorreram. Eles não forneceram provas independentes e absolutamente nenhuma prova em apoio às suas acusações, o que significa que o filme inteiro depende apenas da palavra de dois perjuros“.

Michael Jackson em cena de “Leaving Neverland”. Foto: (Reprodução/HBO)

E continuou: “Por 20 anos, Wade Robson negou no tribunal e em inúmeras entrevistas, inclusive depois da morte de Michael, que ele era uma vítima e afirmou que estava agradecido por tudo que Michael havia feito por ele. Sua família se beneficiou da gentileza, generosidade e apoio à carreira dele até a morte de Michael. Convenientemente deixado de fora de ‘Leaving Neverland’ foi o fato de que, quando Robson foi negado num papel em uma produção do Cirque du Soleil com tema de Michael Jackson, suas alegações de abuso surgiram de repente“.

Somos extremamente simpáticos a qualquer vítima legítima de abuso infantil. Este filme, no entanto, faz um desserviço às vítimas. Porque apesar de todas as negações feitas que isso não é sobre dinheiro, sempre foi sobre dinheiro – milhões de dólares – desde 2013, quando Wade Robson e James Safechuck, que compartilham o mesmo escritório de advocacia, lançaram suas alegações mal sucedidas contra o espólio de Michael. Agora que Michael não está mais aqui para se defender, Robson, Safechuck e seus advogados continuam seus esforços para alcançar notoriedade e um dia de pagamento, sujando-o com as mesmas alegações de quando um júri o considerou inocente ainda em vida“, finalizou.

Veja o trailer do documentário: