Paula Barbosa diz por que não fez ‘beijo técnico’ com Loreto e revela ‘ciuminho’ do marido com cenas de ‘Pantanal’

A atriz ainda falou da intensidade das cenas de Tadeu e Zefa e revelou o combinado com Loreto nos bastidores

Paula Barbosa Zefa Pantanal

Com a reta final de “Pantanal”, Paula Barbosa já está nas despedidas de sua personagem, a Zefa. Ao longo dos capítulos, ela chamou atenção e deu o que falar – especialmente pelas cenas quentes com Tadeu (José Loreto). Nesta quarta-feira (5), em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal “O Globo”, a atriz falou sobre as gravações mais calientes e expôs a reação do marido a esses momentos da trama.

Paula e o músico Diego Dalia vivem juntos há 10 anos e são pais de Daniel, de 6 anos. Segundo a artista, a comunicação é um fator essencial para que seu trabalho na ficção não influencie a vida real. “A gente é muito parceiro e fala de tudo. Quando ele me conheceu, eu já trabalhava na minha área. Ele também já trabalhava na área dele, o que também não foi fácil no início. Ele é da música, então todas as noites tinha compromissos de trabalho. Mas a gente se entendeu logo”, recordou.

Continua depois da Publicidade

A atriz contou que, às vezes, um certo ciúme ou brincadeiras surgem no caminho, mas que eles aprenderam a lidar com a situação. “É claro, às vezes ele brinca, os amigos fazem uma piadinha… A gente sempre conversa a respeito, caso ele sinta ciúmes ou dúvidas, e eu falo como a cena foi feita. Rola um ciuminho natural, mas nada que atrapalhe nossa relação”, pontuou.

Pantanal Zefa Tadeu
Zefa e Tadeu viveram muitas cenas quentes em “Pantanal”, e deram o que falar com seu fogo! (Fotos: Reprodução/TV Globo)

Por falar nas cenas quentes, Paula também explicou por que ela e Loreto decidiram não fazer beijos técnicos nas sequências, tentando se ater à realidade nas gravações. “O fato é que ali são duas pessoas que estão se beijando, se encostando. Não tem como não ter esse contato. A diferença é a forma como isso vai ser mostrado”, disse ela.

Continua depois da Publicidade

Segundo Paula, os desejos ardentes dos personagens contribuíram para a intensidade das cenas. “A gente conversou muito sobre a trajetória dos personagens. O Tadeu vinha de uma relação com a Guta em que ele já tinha uma pegada. Com a Zefa, não podia ser diferente. Ia ficar esquisito. A gente usou isso para criar a história do casal. Porque o Tadeu vem com aquele fogo, e a Zefa não sabe muito bem como reagir num primeiro momento, mas ela tem o desejo. Ela é uma mulher, não uma criança”, observou.

Família na trama

Paula é neta de Benedito Ruy Barbosa, o criador da versão original de “Pantanal”. Ela também revelou a opinião do dramaturgo, de 91 anos, sobre seu desempenho nessa nova versão do folhetim. “Meu avô me acompanha desde que eu fazia teatro, com 5 anos. Ele ia às peças da escola. Ele comenta sempre e é muito sincero, o que eu acho maravilhoso. Ele gostou e me deu um feedback positivo sobre ‘Pantanal’. É muito importante para mim a opinião dele”, afirmou.

Continua depois da Publicidade

A artista ainda comentou como se sente por ser prima do atual autor, Bruno Luperi, diante dos olhares dos outros sobre esse parentesco. “Eles, de certa forma, ficam numa grande expectativa. A gente sabe que tem um lado de as pessoas comentarem o fato de sermos uma família. Se eu não corresponder, é um peso. Então, quando o resultado é positivo, é a melhor coisa. Eu acho que hoje na minha família já está bem consolidada essa questão. Eles sabem da minha trajetória e de tudo o que eu fiz. Eu não caí de paraquedas. Eles confiam em mim”, deixou claro.

Pantanal
Paula Barbosa é neta de Benedito Ruy Barbosa, criador de “Pantanal”, e prima de Bruno Luperi, autor do remake da novela. (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Por fim, ela reconheceu e agradeceu pelo sucesso de Zefa na trama, um papel que definitivamente já marcou sua carreira. “Foi o meu primeiro trabalho no horário nobre. A Zefa fez um grande sucesso. Estou muito feliz. Recebo várias mensagens de pessoas dizendo que adoram a personagem. Na maior parte da história, ela funcionou como um alívio entre as cenas tensas. Foi muito leve”, opinou Barbosa.

Pois é, a gente também vai sentir saudades da Zefa falando mais que a língua, né?

Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques