Pedro Bial revelou um climão durante uma entrevista com o cantor Andrea Bocelli para o “Conversa com Bial“. No programa “Fim de Expediente”, da rádio CBN, o jornalista contou um mal-entendido que ocorreu na produção e que resultou no italiano abandonando o compromisso.
No papo, Bial deixou claro que nem sempre os bastidores não maravilhosos. “Tem uma coisa que ficou engasgada. É chato porque eu vou contar e vou dizer: ‘Não foi culpa minha. A produção que fez errado’. A gente combinou uma entrevista com o Andrea Bocelli. E ele não gosta de falar da questão dele ser cego. E tinham combinado de não ser falado, mas, ao mesmo tempo, não me avisaram disso”, recordou ele.
O jornalista enfatizou que não fez nenhuma pergunta específica sobre o assunto. “Não é que eu fui direto nesse assunto, mas… Ele adora futebol. E aí eu fiquei interessado. Eu falei: ‘Você viu futebol e você hoje continua vendo futebol…’. Alguma coisa assim. Cara, ele levantou e foi embora. Desligou, porque era remoto, ele estava na Itália”, explicou.
Conforme Bial, a situação ficou ainda mais complicada uma vez que uma tradutora mediou a conversa entre ele e Bocelli. “Isso é o desastre anunciado. Ele não ouvia a minha voz. Eu falava, uma tradutora traduzia, ele ouvia a tradutora e falava de volta, e a tradutora traduzia. Estava na cara que ia dar caca. E deu”, reconheceu o apresentador. Diante da desistência do cantor, o programa acabou não indo ao ar.

Bocelli nasceu com glaucoma, doença causada pelo aumento da pressão ocular e que pode levar à cegueira. Ele enxergava até os 12 anos, quando sofreu um acidente justamente durante um jogo de futebol. No documentário “Andrea Bocelli: Because I Believe”, o artista detalhou como tudo aconteceu.
“Um dia jogando futebol, eu era o goleiro. Não tenho ideia do porquê, nunca tinha jogado no gol antes. E nunca mais poderia ser o goleiro de novo. A bola me acertou bem no rosto. Daquela bolada, veio uma hemorragia, e o resto é história”, relatou.
Conversa com Bial
Apesar da saia justa, Pedro Bial admitiu que hoje conseguiu moldar seu programa da forma que queria. “Eu acho que ele veio só melhorando. Cada vez mais eu fui me sentindo mais próximo do que eu acho que podemos fazer. Ele deixou de ser diário, ano que vem ele vai ser semanal”, antecipou.
Em seguida, ele listou o principal fator que o desagradava. “Não é ruim, por um lado, porque ele vai pra um horário melhor. Se você me perguntasse: ‘O que eu mudaria?’. O horário! Com todo respeito à Globo, é um crime colocar os programas que a gente faz, 1h, 2h. Um programa que seria competitivo às 23h. Quando entrou em edições especiais foi super bem de audiência. Então o que eu vou me queixar sempre é que foi um programa mal explorado por causa do horário”, completou Bial.
Assista à íntegra:
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