O trágico incidente que tirou a vida da princesa Diana completa 25 anos no próximo dia 31 de agosto. No entanto, nesta quarta-feira (17), o Daily Beast fez uma revelação chocante sobre a morte da mãe de Harry e William: ela previu seu acidente fatal dois anos antes.
A revelação arrepiante – que veio a ser conhecida como “Mishcon Note” – é detalhada na série documental do Discovery+, “The Diana Investigations”, que estreia em 18 de agosto. Segundo o programa, Lady Di solicitou uma reunião privada com seu consultor jurídico pessoal, Victor Mishcon, em outubro de 1995, para “falar sobre algo que estava em sua mente”.
Mishcon fez diversas anotações durante a conversa e, em uma delas, Diana disse que “fontes confiáveis” a informaram “que um acidente de carro poderia ser encenado”. A princesa não chegou a informar quem seria a tal fonte, mas ela concluiu que “acabaria morta ou ficaria gravemente ferida”.
A série conta que o consultor entregou a nota ao comissário da Polícia Metropolitana de Londres, que a trancou em um cofre por anos. Apenas quando seu sucessor assumiu o posto que a informação chegou ao público. “Quando o legista anunciou seu inquérito, eu me certifiquei de que a carta fosse imediatamente entregue ao legista real”, disse o policial, completando que Mishcon não deu crédito à fala da princesa porque achava que ela era paranoica.
Em 2003, o mordomo de Diana, Paul Burrell, publicou em seu livro “A Royal Duty”, que houve uma segunda carta “premonitória” supostamente escrita pela alteza em outubro de 1996, dois meses após seu divórcio do príncipe Charles. “Estou sentada aqui na minha mesa hoje em outubro desejando que alguém me abrace e me encoraje a me manter forte e manter minha cabeça erguida”, escreveu ela. “Esta fase em particular da minha vida é a mais perigosa – meu marido está planejando um ‘acidente’ no meu carro, falha nos freios e ferimentos graves na cabeça para deixar o caminho claro para ele se casar com Tiggy”, completou.
Em “The Diana Investigations”, Burrell admite que, assim como Victor Mishcon, não chegou a levar a anotação a sério: “Quando ela me trouxe aquele bilhete, a princesa estava passando por uma parte muito complicada de sua vida, então ela não estava estável e seus sentimentos eram erráticos”.
Lady Di morreu em 1997 em um acidente de carro em Paris. Seu motorista, que estava sob efeito de álcool e medicamentos, tentava fugir dos fotógrafos quando bateu em um pilar a 100 km/h. Além da princesa, Henri Paul, que estava ao volante, e Dodi Al-Fayed, parceiro de Diana, também morreram. Na época, o inquérito concluiu “com 100 por cento de certeza” que não havia conspiração e que o fato não passou de um “trágico acidente”.
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