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Príncipe Harry e Meghan Markle tentaram burlar regras após serem barrados de lugar privilegiado em evento real, diz escritor

Harry e Meghan

Harry e Meghan (Foto: Getty)

O príncipe Harry e Meghan Markle foram barrados de sentar junto dos membros seniores da realeza britânica em um dos eventos do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II. A informação foi revelada por Tom Bower, autor do livro “Revenge: Meghan, Harry and the war between the Windsors” (“Vingança: Meghan, Harry e a guerra entre os Windsors”, em tradução livre) durante a participação no podcast “Pod Save the Queen”, do jornal britânico Mirror.

De acordo com o escritor,  o duque e a duquesa de Sussex queriam fazer uma “entrada triunfal” na missa especial de Ação de Graças realizada na Catedral St. Paul, que aconteceu no dia 3 de junho. Inclusive, esse seria o motivo pelo qual eles chegaram atrasados na cerimônia. No entanto, o casal foi surpreendido com a notícia de que não poderia se sentar nos assentos mais privilegiados.

“Falaram para mim – infelizmente tarde demais para o livro – que eles deveriam aparecer no Wellington Barracks para entrar no ônibus que foi montado para os membros da realeza menores irem à Catedral St Paul’s. Eles chegaram atrasados ​​de propósito, então o ônibus já tinha partido e eles poderiam fazer uma grande entrada com um carro; assim poderiam ser vistos nos degraus [da catedral], o que obviamente a Netflix precisava”, afirmou ao fazer referência à série documental que está sendo produzida pela plataforma sobre o casal.

Bower ainda revelou que Harry e Meghan chegaram a pedir para que pessoas trocassem de lugar com eles.”E então, enquanto eles caminhavam pelo corredor, eles chegaram aos assentos na fila que foram designados. Falaram para mim que eles pediram a outras seis pessoas sentadas deste lado para mudarem de lugar para que eles pudessem se sentar próximo ao corredor”, disse.

Harry e Meghan na celebração do Jubileu de Platina (Foto: Getty)

“E o porteiro aparentemente disse a eles ‘vocês não podem, vocês estão sentados nos assentos oito ou nove’ ou o que quer que seja, e Harry disse ‘por quê?’ e o porteiro disse ‘foi o que sua avó pediu’. Foi um militar quem me contou isso”, completou. Os registros da cerimônia mostraram que o príncipe e a esposa sentaram na segunda fileira à direita, a quatro lugares do corredor. Já o irmão dele, príncipe William, ficou na primeira fileira à esquerda, próximo do corredor e ao lado do príncipe Charles e de Camilla Parker Bowles.

Harry e Meghan chegando ao evento de celebração do Jubileu de Platina (Foto: Getty)

Após o evento, o casal não almoçou no Guildhall e também não compareceu nem na festa que aconteceu no palácio, nem ao concurso do Jubileu. Vale lembrar que Harry e Meghan renunciaram a seus papéis como integrantes seniores da realeza em janeiro de 2020. O escritor também contou que os irmãos da realeza britânica teriam deixado a catedral por lados opostos intencionalmente, como uma maneira de “evitar qualquer atenção indesejada”.

Segundo o Mirror, a editora da Vanity Fair especialista da família real, Katie Nicholl acrescentou que o par decidiu ser discreto nas celebrações do Jubileu porque sabia que não estaria na primeira fila — especialmente nesta cerimônia. “Eles saíram porque não estavam na primeira fila. Acredito que é por isso que eles não estavam nas outras celebrações, pois não tinham assentos no centro do palco”, relatou.

No entanto, essa não é a única informação que deu o que falar no livro. Durante uma entrevista ao “Good Morning Britain”, o autor afirmou que “descobriu” que Meghan Markle se casou com Harry para ficar mais famosa. No entanto, o escritor admitiu que a maioria das fontes ouvidas para a biografia não tinha bom relacionamento da duquesa de Sussex. Ele justificou a parcialidade da obra afirmando que a estrela de “Suits” não deixou que fontes próximas a ela conversassem com ele. “Ela deixou bem claro para todos os seus amigos e pessoas que trabalham para ela que eles não deveriam falar comigo, então foi uma luta bastante difícil. Mas eu consegui pessoas suficientes para falar comigo; mais do que suficiente, cerca de 80 pessoas”, explicou.

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