Rafael Ilha voltou a falar sobre a morte de Gugu Liberato (1959-2019), e reforçou alguns detalhes da história que acredita ser mentira. Nesta sexta-feira (22), em uma conversa com o youtuber Bruno Di Simone no “NaReal”, o cantor sugeriu supostas inconsistências contadas pela família do apresentador e refletiu sobre a divisão dos filhos em meio à disputa pela herança bilionária.
No papo, Ilha disse não acreditar que Gugu estava consertando o ar condicionado quando sofreu a queda e morreu. “Vontade de falar: ‘Eu acho que aconteceu isso’. Mas a gente tem que ter muito cuidado com o que vai falar. Mas com certeza ele não estava consertando um ar condicionado, né? Ele não ia entrar no sistema de condicionamento de ar de uma mansão pra consertar algo”, afirmou o ex Polegar.
O músico, então, justificou sua opinião. “Se você chegar pra mim, que sou, entre aspas, dono de casa também junto com a Aline (esposa do cantor), e falar: ‘Preciso trocar um interruptor, uma tomada, uma resistência de chuveiro’, eu troco de boa. Mas se você falar pra mim: ‘Deu pau aqui no condicionamento de ar do quarto, você vê o que aconteceu?’. Eu vou falar não, não tenho condição de fazer isso. Imagina o Gugu. Chegar pra ele e falar: ‘Troca uma lâmpada’. Ele não sabe, muito menos mexer num sistema de condicionamento de ar”, argumentou.
Para Rafael, que era amigo de Liberato, o veterano da televisão teria subido ao sótão para procurar algo que estaria escondido. “É muito triste, é uma coisa que mexe muito comigo até hoje. É uma coisa que me traz muita dor e raiva ao mesmo tempo. Até na época eu fui o primeiro a falar: ‘Eu não acredito que o Gugu morreu assim, assado. Que o fato que o levou àquele lugar foi esse'”, destacou.
Ele seguiu comentando como o dinheiro pode ter interferido na versão. “Tem muita grana envolvida. Logo que comecei a falar sobre isso, me chamaram de biscoiteiro, mas eu fui o primeiro a ter coragem de falar. Aí, hoje, todo mundo fica com o ‘tob*’ na mão de falar qualquer coisa, com medo de processo. Tem que saber falar. Você pode achar o que quiser, só não pode acusar. Achar é um direito meu e posso achar o que eu quiser”, analisou Ilha.
“Mas com certeza ele não foi consertar ar-condicionado. Ainda mais, numa mansão, que você tem seguro do condomínio, assistência técnica. É só ligar pra portaria e pedir um eletricista. Se não tiver no condomínio, você pega o seu seguro residencial e liga, que lá nos Estados Unidos funciona rapidamente”, acrescentou o campeão de ‘A Fazenda’.
Diferentes narrativas
No papo, Rafael Ilha recordou a outra versão dita sobre a ida de Gugu ao sótão de sua mansão. “Você lembra que a primeira versão foi que ele tinha ido pendurar coisinhas na árvore de Natal? E depois foram falar isso. Então, é uma história muito triste, mas eu tenho certeza que a verdade vai chegar com mais detalhes do que eu acho que sei”, garantiu.
Divisão dos filhos
O músico continuou com suas suposições sobre o caso, e observou como os três filhos de Gugu e Rose Miriam se posicionaram diante de tudo. Como se sabe, as gêmeas Marina e Sofia Liberato optaram ficar ao lado da mãe, enquanto João Augusto apoiou a família do pai, em especial a tia, Aparecida Liberato, nomeada inventariante.
“Se for o que eu acho que é, vai vir cavalgando no cavalo da ganância. Porque é muito dinheiro em questão. [Uma herança avaliada em] 1 bilhão e quase 400 milhões de reais. Tem coisas que são tão claras”, sugeriu Ilha. “As pessoas não se perguntam: “Poxa, por que depois disso, o menino foi pra cá e as meninas foram pro lado da mãe? Vocês não acham estranho?”, questionou.
Investigação do caso
O também ator revelou que pouco antes da morte de Gugu, ele descobriu que o comunicador tinha um sistema de monitoramento de sua casa nos EUA. “Ele monitorava tudo do celular. E como eu sei disso? Um dia eu estava com ele, no final das gravações do ‘Canta Comigo’, e pedi uma foto. Eu estava sentado do lado dele e ele pegou o telefone”, contou.
“Deu pra ver a tela dividida com várias imagens. Eu até brinquei: ‘Que foi, patrão, tocou o alarme da mansão?’ E ele disse: ‘Não, estava só verificando uma situação’. Então, eu acho que tudo o que aconteceu tá naquele telefone”, sugeriu. “Cadê esse telefone? As pessoas perguntam: ‘Poxa, mas não foi investigado? A polícia americana tinha que ter investigado’. Pra sorte de quem eu acho que tá envolvido no que aconteceu, ele (Gugu) não morreu lá [na casa]. Se ele tivesse morrido ali, iam abrir uma investigação criminal”, ressaltou.
Sexualidade de Gugu
Por fim, Rafael confessou que fica ainda mais incomodado quando começam a questionar sobre a sexualidade de Liberato, colocando tanta ênfase no assunto depois da morte dele. “Todo mundo sabia na televisão que ele era bissexual, mas por que não falavam? Medo? O Gugu ia matar alguém? Não, era respeito. Ele não saia às escondidas e nunca saiu nada. E, aí, esperam o cara morrer? Tá de sacanagem”, desabafou.
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