A gente ainda tá ansioso pelo R9, apelido que os fãs deram para o nono álbum de Rihanna, mas a cantora já está pronta para o R10! A musa deu uma entrevista para a Vogue norte-americana, da qual é capa da edição de novembro, e falou sobre seus planos para a música, além da relação com a política e sua atual vida amorosa.
O novo disco de Riri, anunciado por ela como um álbum de reggae há mais de um ano, está atiçando a paciência da Navy, mas pelo jeito vai valer a pena. “Eu gosto de vê-lo como um álbum inspirado ou infundido de reggae. Não vai ser tipicamente o que vocês conhecem como reggae. Mas vocês vão sentir elementos disso em todas as faixas”, afirmou ela.
Rihanna seguiu, explicando como tomou a decisão de seguir por esse ritmo. “Reggae sempre foi certo pra mim. Está no meu sangue. Não importa o quão longe eu esteja daquela cultura ou do ambiente no qual eu cresci, isso nunca vai embora. É sempre na mesma frequência. Mesmo tendo explorado outros gêneros na música, foi a hora de voltar para algo que eu não tinha explorado tanto em um trabalho completamente diferente”, destacou a barbadiana.
Como bem sabemos, a diva está cada vez mais ocupada, trabalhando com a linha de maquiagens, lingerie e roupas, e, por isso mesmo, o lançamento do disco ainda não tem uma data definida. “Eu tenho tentado voltar ao estúdio. Não é como se eu pudesse me trancar lá por um grande período de tempo como eu tinha o luxo de fazer antes. Eu sei que eu tenho alguns fãs bem infelizes que não entendem nada sobre como isso funciona internamente”, lamentou.
Apesar disso, ela tem certeza que, não importa o tempo que demore, a música sempre vai continuar presente na sua vida. “Música é, tipo, falar em códigos para o mundo e ele entender. É uma linguagem estranha que me conecta com eles. Eu a designer, eu a mulher que cria maquiagem e lingerie – tudo começou com a música. Foi a minha primeira ligação com o mundo. Cortar isso seria cortar minha comunicação. Todas essas coisas florescem no topo dessa fundação”, ressaltou Riri.
Quer novidade boa? Rihanna não só está planejando o lançamento do nono álbum, como também já tem planos concretos para o décimo. “Dessa vez nós entramos na música dizendo que iríamos fazer dois pedaços diferentes de arte. Um seria mais inspirado pela música que eu cresci escutando e outro seria uma evolução de onde eu estou indo com a minha música”, confirmou à Vogue. Amém, deusa da música!
A inspiração vem de todo lado, mas uma delas com certeza deve vir do namorado da artista, o bilionário Hassan Jameel. Para a publicação, a musa economizou palavras em relação à sua vida pessoal, mas disse estar bem feliz. “Sim, eu estou namorando. Na verdade, eu estou em uma relação exclusiva há algum tempo agora e está indo muito bem, então eu estou feliz”, afirmou, acrescentando se pretende ter filhos no futuro: “Sem dúvidas”. Ownn!
No final do ano passado, surgiram rumores de que a cantora teria se recusado a cantar no show de intervalo do Super Bowl em apoio a Colin Kaepernick. Colin foi o primeiro jogador profissional de futebol americano a se ajoelhar durante o hino nacional em protesto à brutalidade policial e à desigualdade racial. Por isso, desde 2016, ele foi afastado e não jogou mais na NFL.
Para a Vogue, Riri confirmou a história. “Absolutamente. Eu não me atreveria a fazer aquilo. Pra quê? Quem ganha com isso? Não as minhas pessoas”, explicou ela. “Eu simplesmente não conseguiria me vender. Eu não conseguiria facilitar as coisas [pra organização]. Há coisas naquela organização com as quais eu não concordo em nada e eu não iria estar a serviço deles de maneira nenhuma.”
A beldade ainda manifestou seu lado político ao falar sobre a reação de Donald Trump aos tiroteios em massa que mataram mais de 30 pessoas em El Paso, Texas, e Dayton, Ohio, no mesmo dia em agosto. Publicamente, o presidente norte-americano disse que isso deveria ter ocorrido por conta de um “problema de saúde mental” dos atiradores.
“É devastador. Pessoas estão sendo assassinadas por armas de guerra que elas podem comprar legalmente. Isso não é normal. Isso nunca, nunca deveria ser normal. E o fato disso ser classificado de forma diferente por causa da cor da pele delas? É um tapa na cara. É completamente racista”, desabafou. “Coloque um homem árabe com aquela mesma arma naquele mesmo Walmart e nunca que o Trump iria sentar lá e falar publicamente daquilo como um problema de saúde mental. O ser humano com mais problemas mentais na América agora parece ser o presidente.”