Cerca de sete meses após a trágica morte de Leandro De Niro Rodriguez, neto de Robert De Niro, o astro quebrou o silêncio sobre a perda. Em conversa com a People, a estrela de “Assassinos da Lua das Flores” desabafou sobre o ocorrido e disse ainda estar “em choque”.
Leandro faleceu aos 19 anos, no dia 2 de julho do ano passado, em Nova York. O rapaz era o único filho de Drena De Niro, filha adotiva do lendário ator. De acordo com o Gabinete do Médico Legista-Chefe de Nova York, o jovem teve uma overdose acidental, causada pelos efeitos tóxicos de fentanil, bromazolam, alprazolam, 7-aminoclonazepam, cetamina e cocaína.
Na conversa com a People, divulgada hoje (8), De Niro confessou ter sentido “descrença” ao descobrir sobre a morte do neto. “É apenas um choque. [Eu] nunca pensei que isso iria acontecer.”, ressaltou o ator, que é pai de sete filhos.
Robert destacou, ainda, que pensa muito sobre como poderia ter auxiliado o neto. “Só então comecei a pensar em todas as coisas que poderia ter feito, que talvez devesse ter feito com ele. Não sei se isso teria feito diferença. E isso está sempre passando pela minha mente”, desabafou. “Isso não deveria ter acontecido”, acrescentou ele.
Menos de duas semanas após a morte de Leandro, Sophia Marks, moradora de Nova York, foi presa em conexão com a morte. Ela foi identificada como a responsável por vender as drogas que causaram a overdose acidental do rapaz. Segundo a denúncia criminal obtida pela revista, Marks vendeu um total de 50 comprimidos de oxicodona suspeitos de serem falsificados para um policial disfarçado. Em 13 de julho, após a segunda venda de Marks para o policial disfarçado, ela foi presa e considerada em posse de aproximadamente mais 156 comprimidos de oxicodona suspeitos de serem falsificados e aproximadamente US$ 1.500 em dinheiro.
A oxicodona é uma substância altamente viciante, que pertence à família dos opióides. O fármaco é um analgésico, derivado da tebaína, substância presente no ópio, e é duas vezes mais potente que a morfina. Por conta de seus efeitos, a oxicodona é considerada “o remédio mais perigoso do mundo” e já viciou mais de 2 milhões de pessoas somente nos EUA.
Sophia foi presa e acusada de distribuição e posse com intenção de distribuir de fentanil e alprazolam, crimes que estão sujeitos a pena máxima de 20 anos de prisão. Em nota, o procurador dos EUA, Damian Williams, afirmou que Marks vendia “pílulas falsas de oxicodona que continham fentanil” na época da morte de Leandro e sabia das possíveis consequências.
“Pelo menos uma das pílulas falsificadas de Marks foi comprada e tomada por um adolescente que posteriormente morreu de suspeita de overdose. A prisão foi crítica porque, como alegamos, Marks sabia que os comprimidos poderiam matar, e ela continuou a vendê-los de qualquer maneira”, declarou Williams.
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