A Rainha Elizabeth II partiu de forma pacífica, de acordo com a própria realeza. A monarca já não vinha se sentindo bem quando decidiu passar algumas semanas no Castelo de Balmoral, na Escócia. Nas últimas horas, teve sua saúde monitorada de perto por uma equipe médica, que expressou preocupação, e convocou a família.
O rei Charles III e a princesa Anne, filhos de Elizabeth II, foram os últimos a vê-la com vida. Segundo o Daily Mail, eles foram os únicos a conseguirem chegar a tempo de se despedir da monarca – que faleceu nesta quinta-feira (8) no Castelo de Balmoral. Esse foi o último encontro de Elizabeth. Camilla Parker-Bowles, agora rainha consorte, também esteve no local. Entretanto, a mídia especializada não sabe afirmar se ela chegou a visitar a então rainha em seu momento derradeiro.
De acordo com a publicação, os irmãos estavam no país desde o início da semana – o que facilitou a ida dos dois a Balmoral. Charles já estaria do lado da mãe, inclusive, antes do comunicado oficial de que médicos estavam “preocupados” com seu estado de saúde, divulgado na manhã desta quinta.
Os outros filhos de Elizabeth, os príncipes Andrew e Edward, não conseguiram chegar a tempo de se despedir da matriarca. Junto com a princesa Sophie e o príncipe William, eles voaram em um jato particular de Berkshire para Aberdeen. Entretanto, os quatro só chegaram ao local às 17h – Liz Truss, primeira-ministra britânica, foi informada da morte da rainha às 16h30.
O príncipe Harry também tentou encontrar com a avó antes de sua partida. No entanto, ele só pisou em solo escocês às 20h, cerca de 1h30 depois de todo o mundo já saber de sua morte. Recentemente, ele participou da abertura do Invictus Iron Games em Düsseldorf, na Alemanha, e iria comparecer a um evento de caridade em Londres, também na quinta, ao lado da esposa, Meghan Markle.
O casal prestou tributo ao legado real em seu site, Archewell. Em um fundo todo preto, eles deixaram uma mensagem simples: “Em amorosa memória da majestade rainha Elizabeth II, 1926-2022“. Veja:
No mesmo dia, Charles também emitiu uma nota lamentando a morte de sua mãe. “Lamentamos profundamente o falecimento de uma Soberana querida e de uma mãe muito amada“, pontuou. “Sei que sua perda será profundamente sentida em todo o país, em seus reinos e na Commonwealth, e por inúmeras pessoas ao redor do mundo. Durante este período de luto e mudança, minha família e eu seremos reconfortados por sabermos do respeito e profundo afeto em que a Rainha foi tão amplamente mantida“, concluiu.
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O último compromisso
O alerta se instalou quando a agenda da monarca foi cancelada na quarta-feira (7) por motivos de saúde. Elizabeth teria uma reunião virtual com seus ministros, mas foi aconselhada pelos médicos a “descansar”. No dia anterior, ela participou de um evento público, a nomeação de Liz Truss como nova primeira-ministra e a deposição oficial de Boris Johnson. Ambos foram até o Palácio de Balmoral, na Escócia, para cumprir com o protocolo, que tradicionalmente acontece no Palácio de Buckingham, em Londres.
Durante a cerimônia, um detalhe inusitado chamou a atenção dos “súditos”: um hematoma aparente e roxo em uma das mãos da rainha. A partir daí, a situação ganhou contornos mais tensos, especialmente quando o restante da família real britânica foi convocada para encontrá-la em solo escocês.
Nesta sexta-feira, inicia-se no Reino Unido a chamada Operação London Brigde – um protocolo de dez dias que se encerra com o funeral da monarca, que deve ocorrer na segunda-feira (19). Espera-se que o caixão da rainha permaneça em Balmoral pelos próximos dois dias, até ser levado para Londres. Lá, acontecerá o velório de Elizabeth, que durará quatro dias, no Salão de Westminster. Depois disso, o funeral ocorrerá na Abadia de Westminster.
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