Hugo Gloss

Rei Charles pagará por segurança de príncipe Andrew, acusado de abuso sexual, apesar de negar benefício para Harry e Meghan, diz jornal

Rei Charles, Meghan Markle E Príncipe Harry

Rei Charles, Meghan Markle e Príncipe Harry (Foto: Getty)

Mais um “Casos de Família” que só Christina Rocha conseguiria resolver. O rei Charles provavelmente pagará pelos custos de segurança de seu irmão, o príncipe Andrew, de acordo com um novo relatório do The Telegraph, liberado nesta terça-feira (20). A grande questão é que o monarca se recusou a fazer o mesmo por seu filho caçula e a nora, Harry e Meghan Markle.

Segundo o veículo, Andrew perderá sua proteção da Polícia Metropolitana, pois não desempenha mais funções públicas na família real. Seus oficiais de proteção pessoal serão substituídos por guardas de segurança privada a um custo estimado de até £ 3 milhões por ano – cerca de R$19 milhões, na cotação atual da libra. Como o duque de York não possui uma renda regular, acredita-se que o soberano pagará a conta.

Andrew foi destituído de seus deveres reais em janeiro, quando enfrentou um julgamento civil contra Virginia Giuffre, que o acusou de agressão sexual. Ele recebeu críticas severas por sua afiliação com Jeffrey Epstein, bilionário norte-americano condenado por pedofilia e acusado por tráfico sexual de menores. “Com a aprovação e concordância da rainha, as afiliações militares e patrocínios reais do duque de York foram devolvidos”, disse o comunicado na época.

Príncipe Andrew no funeral da Rainha Elizabeth II. (Foto: Getty)

Tal movimento pode complicar ainda mais a relação com o duque e a duquesa de Sussex, que reclamaram em seu documentário da Netflix que a retirada de sua própria segurança colocou suas vidas em perigo. A decisão do rei Charles de não financiar as contas de segurança do casal levou Harry a entrar com uma ação legal contra o Ministério do Interior.

Além das questões relacionadas à segurança, a série também mostra os bastidores da decisão de Harry e Meghan a renunciarem a seus deveres reais. Em um ponto dos depoimentos, o príncipe contou sobre um encontro com Charles, a falecida rainha Elizabeth, e seu irmão, William, onde discutiram o futuro do casal na realeza. Na ocasião, William teria gritado com o irmão.

Apesar das muitas questões que o casal levantou no novo documentário, uma fonte revelou ao HollywoodLife que eles gostariam de resolver as coisas com a família real. “Trata-se de esclarecer como a instituição funciona e por que ela precisa mudar, é onde sempre esteve o foco. A esperança é que esta mensagem chegue e eventualmente leve à cura de toda a família, incluindo William”, afirmou o insider.

A fim de financiar seus próprios acordos de segurança privada, o casal assinou acordos lucrativos com a própria Netflix e o Spotify. O duque também se prepara para lançar seu seu livro de memórias no próximo mês.

Desde a renúncia às funções reais em 2020, príncipe Harry e Meghan Markle só voltaram ao Reino Unido em 2022. (Foto: Getty)

Norman Baker, ex-ministro do Interior e membro do Conselho Privado, disse ao jornal Sun que não concorda com o financiamento de serviços para outros membros da família real. “A proteção armada sempre foi um símbolo de status para pessoas como o príncipe Andrew. Claro que ele deve pagar ele mesmo e não onerar o contribuinte porque é um particular e não exerce funções públicas. Pessoas como David Beckham pagam por sua própria segurança, então por que o príncipe Andrew não deveria?”, questionou.

Ele reforçou: “Não devemos pagar pela segurança de Andrew ou Harry ou qualquer membro da família real que não exerça funções públicas”.

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