Hugo Gloss

Segurança diz que Princesa Diana pretendia fugir para os EUA sem os filhos, e aponta motivo

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Diana teria enviado cartões com "piadas" de cunho sexual ao rei da Grécia. (Foto: Getty)

Novas revelações sobre a vida da eterna Lady Di… Segundo o seu segurança, a princesa Diana planejava se mudar para os Estados Unidos com o namorado, Dodi Al-Fayed, e sem os filhos, antes de sua trágica morte, em 1997. Quem apontou a informação foi Lee Sansum, seu antigo guarda-costas, em seu novo livro “Protegendo Diana: História de Um Guarda-Costas”. 

Sansum era membro da equipe de segurança que cuidava de Diana e dos filhos, os príncipes William e Harry. Na ocasião do relato, a família passava férias em St. Tropez, em julho de 1997. A realeza estava hospedada no iate luxuoso do empresário Mohammed Al-Fayed, conhecido como Jonikal, e os paparazzi invadiram o barco todos os dias, para tentar obter fotos exclusivas de Diana e Dodi juntos.

A imprensa era o grande problema de sua vida em todos os lugares, não apenas em St. Tropez. E ela me disse: ‘Não há nada que eu possa fazer no Reino Unido. Os jornais de lá me atacam, não importa o que eu faça. Eu quero ir para os EUA viver lá, para que eu possa ficar longe de tudo isso. Pelo menos na América eles gostam de mim e vão me deixar em paz”, relembrou Lee em um trecho do seu livro.

Nos Estados Unidos, Princesa Diana dançou com John Travolta na “Casa Branca”, em 1985. (Foto: Getty)

Segundo o segurança, ele chegou a perguntar a Diana se ela levaria seus filhos, William, que tinha 15 anos na época, e Harry, que estava com 12. De acordo com Sansum, Diana afirmou que ela nunca teria permissão para levá-los. Além disso, ela teria enfatizado que, caso se mudasse: “Provavelmente só serei capaz de vê-los em suas férias escolares”. A princesa acreditava que esse sacrifício também seria melhor para os filhos, escreveu o guarda-costas.

Você poderia dizer que Diana era uma mãe maravilhosa, tão amorosa e atenciosa com seus dois filhos, mas parecia que ela poderia ter que deixar os dois no Reino Unido para escapar da imprensa, que a perseguia incansavelmente todos os dias de sua vida. Foi também para libertá-los de toda a atenção que eles tiveram quando ela estava com eles”, afirmou na obra auto-biográfica. 

Princesa Diana faleceu em trágico acidente quando tinha apenas 36 anos. (Foto: Getty)

Lee apontou que, em determinado momento, Diana chegou a confirmar para ele que, em breve, anunciaria à imprensa que iria deixar o Reino Unido. “Fiquei alarmado porque se pensássemos que a imprensa lá fora era enorme agora, só para as férias dela, provavelmente aumentaria dez vezes se ela lhes desse uma história tão grande quanto esta. O lugar estaria cheio de paparazzi, desesperados para tirar fotos da princesa que estava prestes a deixar tudo para trás para fugir para os EUA”, disse o responsável pela proteção da realeza britânica em St. Tropez.

O segurança afirmou que a princesa chegou a sair do barco para falar com os repórteres, mas mudou de ideia sobre revelar a grande mudança para outro continente. No livro, o autor fez questão de refutar teorias de que Diana seria mentalmente instável e ainda alegou que Lady Di foi uma das pessoas mais legais que ele já conheceu. “Posso dizer que passei dez dias perto dela e ela foi uma das pessoas mais equilibradas que já conheci. Eu deveria saber. Eu sou treinado para detectar se alguém está desequilibrado. Faz parte do meu trabalho. Você procura sinais que as pessoas emitem quando estão sob estresse, porque significa que elas podem estar prestes a fazer algo. Diana não estava excessivamente zangada ou fora de controle. Ela era normal e muito deliberada”, descreveu Sansum.

Lee Sansum é o autor do livro de memórias sobre o período em que foi guarda-costas de Lady Di. (Foto: Reprodução/Instagram)

No livro, o antigo guarda-costas também aproveitou para descrever a relação de Diana com o então namorado, Dodi Al-Fayed. “Eles eram muito amigáveis e carinhosos um com o outro. Os caras da equipe de segurança pensaram que era um jogo e não se tornaria um relacionamento sério. Você não os via se beijando em público, então algumas pessoas interpretaram mal isso, como se não fosse um relacionamento romântico, mas os meninos estavam muitas vezes por perto e os paparazzi estavam sempre lá também, de modo que, naturalmente, os tornava mais cautelosos e menos demonstrativos um com o outro”, explicou Lee sobre o relacionamento de Di e Dodi naquele verão de 97 em St. Tropez.

Por fim, o autor do livro de memórias ainda explicou que, por uma coincidência, não ocupava o posto de proteção do casal quando eles estavam em Paris, no final de agosto de 1997. O encarregado pelo serviço, na verdade, foi seu amigo Trevor Rees-Jones, que ficou gravemente ferido no trágico acidente de carro que matou o motorista Henri Paul, Dodi e Diana. A tragédia foi causada por uma perseguição em alta velocidade, enquanto eles fugiam de fotógrafos.

Capa do livro “Protegendo Diana: História de Um Guarda-Costas”. (Foto: Divulgação)
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