O caso de Sean “Diddy” Combs ganhou um novo desdobramento recentemente. De acordo com a NBC News, o rapper teve uma anotação de 19 páginas, feita à mão, apreendida de sua cela durante uma varredura. O magnata da música está preso desde setembro por acusações de crimes de tráfico sexual, extorsão, fraude e prostituição.
No documento havia, supostamente, uma instrução para que um de seus familiares “encontrassem sujeiras” sobre duas supostas vítimas. Os detalhes do passado dessas pessoas ajudariam a enfraquecer a credibilidade dos responsáveis pela acusação. Além disso, o artista também teria escrito direcionamentos financeiros.
Outro ponto encontrado nas anotações foram citações inspiradoras, o que teria ajudado Diddy a passar o tempo atrás das grades. Com a apreensão do documento, os advogados do rapper solicitaram uma audiência imediata. A defesa do artista alegou que a promotoria teria violado os direitos constitucionais dele ao confiscar a nota manuscrita.
A audiência emergencial solicitada pelos advogados aconteceu na última terça-feira (19), em Nova York. Entretanto, o juiz Arun Subramanian pediu que a promotoria destruísse todas as cópias das anotações. O julgamento de Sean “Diddy” Combs deve acontecer em maio de 2025.
Em setembro, Combs se declarou inocente das acusações, mas teve sua fiança negada duas vezes. Na ocasião, o rapper havia formulado um pacote que incluía a fiança de US$ 50 milhões, o patrimônio do condomínio de sua mãe na Flórida e a detenção domiciliar. O juiz distrital dos EUA, Andrew L. Carter, considerou a proposta “insuficiente” para garantir a segurança pública e a integridade do caso.
Ele encontra-se detido em uma prisão de Nova York desde que foi acusado de extorsão, tráfico sexual e transporte de pessoas para prostituição. Os promotores afirmam que o rapper “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e esconder suas ações“. Ele também está sendo acusado de quebrar regras da prisão e tentar influenciar testemunhas do caso. Para mais detalhes sobre o caso, clique aqui.