Um novo processo registrado contra o rapper Sean “Diddy” Combs alega que ele teria tentado abusar sexualmente de um empresário de carros de luxo durante uma de suas festas repletas de celebridades. Segundo documentos obtidos pelo The New York Post, o cantor, que estava embriagado, foi impedido de prosseguir com a agressão por um atleta profissional.
Na ação, a vítima, identificada como “John Doe” (um pseudônimo usado quando o verdadeiro nome é desconhecido ou mantido em sigilo), detalhou o incidente, que teria ocorrido nos bastidores de uma festa da marca de vodca Ciroc, em 2022.
O homem afirmou que Combs se despiu e se expôs após convidá-lo para seu escritório particular durante o evento. “Combs continuou a se aproximar e então agarrou os órgãos genitais do Requerente através das calças, apertando-os de maneira rude e sexual. O Requerente, chocado e desorientado, congelou momentaneamente e não sabia como responder ao avanço sexual estranhamente inapropriado feito por Combs”, diz o processo.
De acordo com o relato da vítima, as investidas de Diddy só cessaram quando um atleta, cuja identidade não foi revelada e é mencionado no processo como “Atleta Profissional A”, entrou no escritório e interveio.
Em seguida, o empresário — que, além de vender carros de luxo, também atua no ramo de joias — teria “fugido da sala e deixado a festa imediatamente”, conforme os documentos judiciais.
A vítima afirma que decidiu comparecer ao evento após Combs, que foi seu cliente por anos, garantir que outros convidados de destaque do mundo da música e do entretenimento estariam presentes.
Em determinado momento do evento, a vítima registrou uma foto de Combs sentado em um sofá com outras personalidades importantes. A imagem, que pode ser vista aqui, foi anexada aos documentos judiciais, mas os rostos das outras celebridades estavam desfocados.
As acusações foram reveladas na mais recente onda de ações civis contra Diddy, no domingo (20). Um dos outros processos mais preocupantes inclui alegações de que Combs estuprou uma menina de 13 anos durante uma festa pós-VMA em Nova York, em setembro de 2000.
Essa série de ações foi protocolada menos de uma semana após os advogados de Combs solicitarem a um juiz federal de Manhattan que obrigasse os promotores a revelar os nomes das várias vítimas que estão apresentando denúncias de anos atrás.
Em carta, os advogados do rapper argumentaram a favor da divulgação dos nomes das vítimas: “Este caso é único, em parte devido ao número de indivíduos que fazem acusações contra o Sr. Combs devido ao seu status de celebridade, riqueza e publicidade de seu processo anteriormente resolvido. Isto teve um efeito cascata generalizado, resultando numa torrente de alegações por parte de queixosos não identificados, que vão desde o falso ao completamente absurdo”.
A defesa de Combs também criticou os processos, classificando-os como “tentativas claras de angariar publicidade”. “O Sr. Combs e sua equipe jurídica têm total confiança nos fatos, em suas defesas legais e na integridade do processo judicial. No tribunal, a verdade prevalecerá: que o Sr. Combs nunca agrediu sexualmente ninguém – adulto ou menor, homem ou mulher”, declarou a equipe do rapper em um comunicado recente.