O advogado de Sean “Diddy” Combs, Marc Agnifilo, entrou com um pedido para que o rapper seja libertado sob fiança no valor de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões). A solicitação foi apresentada ao juiz Arun Subramanian, após o veredicto do julgamento que investigava Diddy por crimes federais ligados a tráfico sexual, formação de quadrilha e extorsão.
Na decisão anunciada nesta quarta-feira (2), Diddy foi considerado culpado da acusação de transporte com o objetivo de promover a prostituição. No entanto, foi absolvido das denúncias mais graves, que envolviam tráfico sexual e organização criminosa. Diante disso, a defesa pediu que o artista possa aguardar a sentença em liberdade, com autorização para circular entre Nova York, Flórida e Los Angeles, onde possui casas.
O magnata da música foi culpado por apenas duas acusações das cincos às quais respondia. O magistrado declarou Diddy como o responsável nos casos por transporte de prostituição das duas ex-namoradas: Cassie Ventura e uma mulher com o pseudônimo ‘Jane’. Com isso, a pena máxima para os dois crimes são de 20 anos (10 anos cada).
Segundo a Inner City Press, Agnifilo também informou que Diddy pretendia se hospedar em sua casa localizada em Two Star Island, em Miami, a mesma propriedade que foi alvo de uma operação federal. A promotoria, por sua vez, se manifestou contra a liberação, alegando preocupação com o comportamento do réu, citando uso de drogas e episódios de violência. Já o juiz afirmou que a questão da fiança será discutida ainda nesta tarde.
A ação judicial está sendo conduzida na Corte Distrital Federal, em Manhattan (NYC) e começou no dia 5 de maio. Ao longo das audiências, o júri ouviu o depoimento de 34 testemunhas, incluindo celebridades como Kid Cudi e Cassie Ventura, ex-namorada de Combs.
O produtor musical foi preso em 16 de setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão, sequestro, trabalho forçado, suborno e outros crimes, e teve sua fiança negada pela Justiça de Nova York. Na decisão, o juiz Andrew Carter considerou “insuficiente” a proposta de Combs, devido ao histórico de violência, abuso de substâncias e à possibilidade de manipulação de testemunhas. Desde então, o rapper tem se declarado inocente.
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