Um novo processo contra Sean “Diddy” Combs foi aberto nesta segunda-feira (28). Agora, o rapper foi acusado de drogar e estuprar um menino de 10 anos durante uma audição. De acordo com informações divulgadas pelo TMZ, a vítima preferiu não ser identificada. Ela alegou que em 2005 viajou Nova York com seus pais para uma audição com o artista quando o incidente supostamente aconteceu.
Nos documentos, a vítima contou que conheceu Diddy em um hotel próximo ao Madison Square Garden. Na ocasião, ele apresentou vários raps para o astro. Diddy, então, falou que poderia transformar a criança em uma estrela e inclusive chegou a perguntar o quanto o menino gostaria de ser um artista famoso. Ele respondeu que faria “qualquer coisa”.
Segundo ele, o rapper pediu para uma pessoa da sua equipe o entregar um refrigerante. Ele relatou que se sentiu estranho após tomar a bebida. A vítima alegou que o refrigerante pode ter sido misturado com a substância GHB (gama-hidroxibutírico) ou ecstasy. Depois disso, o artista teria pedido para ele se aproximar e disse algo como “às vezes você tem que fazer coisas que não quer fazer”.
Em seguida, Diddy teria mostrado o seu órgão sexual e forçado o garoto a fazer sexo oral. O garoto teria desmaiado e, quando acordou, viu que suas calças estavam abertas. Por isso, ele acreditou que foi abusado sexualmente. A suposta vítima falou que ainda estava sentindo o efeito das drogas. Ele teria chorado por sua mãe e seu pai, mas Diddy teria ameaçado os pais do menino se ele contasse a eles o que havia acontecido.
Apesar do menino ter contado para seus pais na época, eles preferiram não denunciar o caso com medo das consequências. Ele afirmou que desde o ocorrido tem terrores noturnos e que foi privado de ter uma infância normal. A vítima está processando Diddy e todas as suas empresas por violência motivada por gênero e também pediu indenização.
Ao TMZ, a equipe jurídica de Diddy declarou: “O advogado por trás deste processo está interessado na atenção da mídia em vez da verdade, como é óbvio por suas constantes aparições na imprensa e número 1-800. Como dissemos antes, o Sr. Combs não pode responder a cada novo golpe publicitário, mesmo em resposta a alegações que são ridículas ou claramente falsas”.
Os representantes ainda acrescentaram que estão totalmente confiantes no processo judicial e acreditam que “a verdade prevalecerá”. “O Sr. Combs nunca abusou sexualmente ou traficou ninguém — homem ou mulher, adulto ou menor”, destacaram.