Sean “Diddy” Combs teria usado um controle remoto de TV para estuprar uma mulher chamada Ashley Parham, segundo o processo divulgado pelo TMZ nesta terça-feira (15). O motivo, segundo a vítima, teria sido vingança por ela ter dito ao rapper que acreditava que ele tinha relação com o assassinato de Tupac.
A mulher alega que Diddy a agrediu sexualmente, depois que ela o “insultou” via FaceTime. Parham relatou que conheceu um amigo do rapper em um bar, em fevereiro de 2018, que ligou para o magnata através do aplicativo. Sem ficar “impressionada” com o amigo famoso, ela teria dito a Diddy que achava que ele tinha participado da morte de Pac.
Ashley alega que Diddy garantiu que ela “pagaria” pelo comentário, e por tê-lo rejeitado. Um mês depois, de acordo com o relato, o amigo do rapper teria armado uma cilada para que o artista a estuprasse.
Parham contou que o homem que ela conheceu no bar a convidou para ir à sua casa, na Califórnia. Lá, Diddy teria aparecido e apontado uma faca para o seu rosto, ameaçando fazer um “sorriso de Glasgow”.
Kristina Khorram, consultora do astro, teria presenciado o momento e pedido para que ele não cortasse a moça, pois eles poderiam “vendê-la” para sexo. A consultora também teria ameaçado enviar Parham para longe, para nunca mais ver a família.
A mulher contou que Diddy e a funcionária tentaram inserir algo em sua vagina, que eles chamaram de “DIU”, mas não funcionou, e então ele teria inserido um controle remoto de TV violentamente. Após isso, ele a teria estuprado por via anal e instruído outros dois homens a fazerem o mesmo. Um deles também a teria estuprado pela vagina.
Ela disse que quando finalmente se recuperou colocou uma faca em uma camiseta grande e tentou sair, mas foi impedida pelo rapper, que afirmou estar surpreso ao vê-la andando, porque ele havia lhe dado “drogas suficientes para derrubar um cavalo”.
Ele ainda teria dito que “não via um c* tão apertado há tempos”, e oferecido dinheiro para que ela dissesse que foi consensual. Parham teria recusado e ameaçado ir à polícia, e ainda contou que um funcionário de Diddy mostrou um telefone que parecia estar transmitindo um vídeo ao vivo. Os documentos relatam que a moça fugiu e gritou para que os vizinhos chamassem a polícia, até que ouviu o carro de Diddy se afastando, em alta velocidade.
Este não está incluído nos 120 processos de agressão sexual que o advogado do Texas, Tony Buzbee, estaria abrindo contra Diddy.