Nesta quarta-feira (15), a imprensa norte-americana divulgou detalhes da sentença de Sean “Diddy” Combs. Após cumprir 4 anos e 2 meses de prisão, o rapper terá de seguir algumas regras rígidas durante os cinco anos de liberdade supervisionada.
Entre as exigências, o cantor precisará se submeter a busca, ou seja, permitir que as autoridades fiscalizem sua casa, carro e pertences. De acordo com o TMZ, o magnata também está proibido de manter qualquer contato com as vítimas do caso. Além disso, ele terá que participar de programas de tratamento ambulatorial voltados ao uso de drogas e à saúde mental, seguindo a prescrição de medicamentos.
Outro ponto importante é a participação obrigatória do músico em um programa de violência doméstica, em referência à agressão contra Cassie Ventura. Em um vídeo, registrado em 2016 em um corredor de hotel em Los Angeles, Diddy aparece agredindo a ex-namorada.
As regras também incluem a proibição de possuir, portar ou acessar armas de fogo e outros dispositivos perigosos. Durante a investigação, as casas de Diddy em Miami, Los Angeles e Nova York foram vistoriadas, e várias armas foram apreendidas. Segundo os promotores do caso, algumas pistolas tinham os números de série raspados.
Ainda não há confirmação sobre em qual penitenciária o magnata cumprirá sua pena. O juiz sugeriu que seria melhor que ele permanecesse próximo à região metropolitana de Nova York. A equipe de defesa de Diddy encontrou com um pedido de que ele fosse colocado na prisão federal de segurança mínima FCI Fort Dix, em Nova Jersey.
Caso Sean Combs
Sean “Diddy” Combs foi considerado culpado de duas acusações de transporte para fins de prostituição, mas declarado inocente das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão. Enquanto a promotoria afirmava que a condenação recomendada pelo governo seria de 135 meses (pouco mais de 11 anos), a defesa de Combs defendia que o rapper deveria cumprir, no máximo, 14 meses de prisão.
A sentença, anunciada pelo juiz Arun Subramanian, condenou o cantor a 50 meses de prisão, ou seja, 4 anos, 1 mês e 28 dias. Ele também precisará pagar uma multa de US$ 500.000 (R$ 2,6 milhões). O magistrado não impôs restituição.