Sucesso de crítica e público como o serial killer gay Andrew Cunanan, em “O Assassinato de Gianni Versace”, Darren Criss anunciou que não interpretará mais personagens homossexuais. O motivo? Segundo o astro – que também já deu vida a Blaine Anderson, de ‘Glee’ e ao protagonista de “Hedwig and the Angry Inch” na Broadway, ambos LGBTI – ele não quer tirar oportunidades de atores pertencentes à comunidade.
“Há certos papéis que são maravilhosos. Mas eu quero ter certeza de que não serei outro cara hétero ocupando o lugar que poderia ser de um homem gay“, explicou o vencedor do Emmy deste ano, justamente por um desses personagens. “Foi uma verdadeira alegria atuar nesses projetos. Interpretar esses personagens é inerentemente uma maravilhosa experiência dramática. São papéis feitos para pessoas muito, muito atraentes e interessantes“, ressaltou a estrela em conversa com o site Bustle.
Faz sentido, né?! No início do ano, Criss já havia falado à Vulture sobre esses personagens e sobre a aceitação do seu trabalho por parte da comunidade LGBTI. “Tem sido uma parte muito importante da minha vida, mesmo antes de Glee. Eu venho de São Francisco fazendo teatro, cara. Eu fui criado por homens gays. Não literalmente em casa, mas você sabe, como um jovem garoto fazendo teatro, meus amigos eram esses homens e mulheres na faixa dos 20 anos, me levando para casa e me recebendo para jantar. Essas eram as figuras adultas na minha vida. Então eu acho que habitar uma voz gay é importante para mim porque é uma voz que eu acho inspiradora”, resumiu.
No início do ano que vem, Darren poderá ser agraciado mais uma vez por conta de sua atuação em “American Crime Story – O Assassinato de Gianni Versace”. O muso está indicado a “Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme” no “Globo de Ouro 2019.