Vera Fischer conta como se apaixonou por Felipe Camargo quando ainda era casada, e expõe uso de drogas na relação: “Minha vida mudou”; assista

Atriz explicou que eles se apaixonaram nos bastidores da novela “Mandala” (1987), enquanto ela ainda era casada

Vera Fischer se abriu sobre o antigo relacionamento com Felipe Camargo, em entrevista ao programa “Persona”, na TV Cultura, no domingo (25). A atriz contou que eles se apaixonaram nos bastidores da novela “Mandala” (1987), quando ela ainda era casada com Perry Salles. A artista também destacou que passou a usar drogas após o início do namoro e que sua vida “virou um turbilhão”.

“Quando fiz ‘Mandala’, aconteceu uma coisa comigo que nunca tinha acontecido antes. Já tinha feito várias novelas, com vários atores bonitos e queridos, e tudo mais. Só que me apaixonei pelo Felipe Camargo. A Jocasta se apaixonou pelo Édipo na vida real, e ele por ela na vida real”, explicou Vera.

A artista disse que optou pela separação de Perry, pai de sua filha mais velha, Rafaela Fischer. “Como eu não gosto de mentiras, eu não queria viver uma vida de mentira. Eu não queria ficar casada com Perry e ter uma vida dupla namorando o Felipe. Eu não quis, embora eu soubesse que ia sofrer muito com isso. Como eu sofri”, confessou.

“Mas eu fui honesta com o Perry, nós nos separamos. Não foi nada fácil para ele, para mim e para minha filha principalmente. Foi muito difícil”, continuou. Em seguida, Vera recordou como sua vida mudou após o início da relação com Felipe: “Aí eu entrei no turbilhão de uma vida com um homem nove anos mais jovem do que eu. Eu tinha 35 anos, ele tinha 26”.

Vera Fischer ao lado dos filhos, Rafaela e Gabriel (Foto: Reprodução/Instagram)

Mundo das drogas

“A minha vida mudou, porque todos os amigos que eu tinha, que eram os amigos em comum com o Perry, saíram da minha vida. Eu passei a ter os amigos do Felipe, que eram mais jovens, arrojados, livres, desbocados, maravilhosos”, listou a atriz. Foi então que ela mencionou o período em que começou a usar os entorpecentes.

“E era a época das drogas. Então eu falei assim: ‘Bom, pra eu me enturmar, pra eu conseguir viver com essas pessoas, eu tenho que fazer o que eles fazem. Não tudo, obviamente. Mas eu tenho que experimentar esse tipo de coisa’. Foi fantástico no início, descobrir uma vida que você nunca achou que iria viver”, ponderou Vera.

Ela ainda refletiu sobre a experiência que teve. “Isso também é muito rico, porque é uma ruptura com a coisa absolutamente perfeita com a coisa aparentemente imperfeita. Eu tive que juntar as duas coisas, e isso dói muito. Mas como eu nunca parei de trabalhar, então eu jogava as coisas no trabalho”, afirmou.

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Relação tumultuada

Na entrevista, Vera também destacou o namoro de altos e baixos com Camargo, esclarecendo que precisou colocar um fim antes de “acontecer coisas mais graves”. “O Brasil inteiro sabe que essa minha relação com o Felipe foi uma relação tumultuada. Porque ele tinha um gênio forte e eu tinha um gênio mais forte ainda. Foi uma vida de nove anos, ficamos juntos, nós tivemos um filho lindo chamado Gabriel”, citou.

“Eu não posso dizer que foi ruim. Não foi ruim. Foi difícil, foi sofrido nos últimos anos, muito. Mas a gente também sabia que precisava se separar, porque poderiam acontecer coisas mais graves se a gente continuasse juntos. Foi um casamento muito bom, muito divertido enquanto durou. E eu tive um filho que coroou tudo isso”, desabafou Fischer.

Vera e Felipe se apaixonaram nos bastidores da novela “Mandala” (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Mídia “brutal”

Por fim, a artista apontou como o papel da mídia foi prejudicial para sua família na época da separação: “A imprensa foi muito cruel. Minha filha sofreu durante muito anos. Ela se mudou para os Estados Unidos, porque não estava aguentando morar aqui. Depois foi para a Inglaterra. Fugindo daqui, entendeu?”.

“E mesmo quando ela voltou, foi muito difícil pra ela, porque as pessoas ainda queriam compará-la comigo, fisicamente. E daí ela engordava, emagrecia. Era uma coisa louca que as pessoas não tinham a menor sensibilidade, o menor respeito pela vida dos outros. E a imprensa era furiosa, me atacava de uma forma brutal mesmo”, criticou Vera.

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“Se eu não fosse uma pessoa muito forte, corajosa, eu acho que teria enlouquecido. Eu teria virado uma pessoa doente, desequilibrada, louca. Mas como eu segurei todas essas barras… E ainda tirei proveito desse sofrimento todo. Isso eu gosto muito em mim”, concluiu a veterana das novelas.

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