Hugo Gloss

Vídeo mostra Hungria comprando bebida antes de ser internado com suspeita de intoxicação por metanol

Um vídeo divulgado pelo g1 mostra o momento em que o cantor Hungria compra bebidas em uma distribuidora de Vicente Pires, no Distrito Federal. Nesta quinta-feira (2), o rapper foi internado com suspeita de intoxicação por metanol, após sentir fortes sintomas horas depois de consumir vodca na casa de um amigo.

As imagens registradas na noite desta quarta-feira (1º) mostram Hungria chegando ao local por volta das 22h50, cumprimentando pessoas na entrada e posando para fotos antes de entrar para efetuar a compra. Outro vídeo revela o artista no balcão pagando por latas de energético e uma garrafa de vodca.

Assista:

No dia seguinte, a distribuidora foi interditada pela Vigilância Sanitária e pela Polícia Civil, que apreenderam bebidas semelhantes às adquiridas pelo músico para análise pericial.

Segundo boletim médico do Hospital DF Star, onde o cantor está internado, ele permanece na UTI, consciente, orientado, estável e respirando sem ajuda de aparelhos. Hungria iniciou tratamento preventivo com hemodiálise para eliminar possíveis substâncias tóxicas, mas ainda não há previsão de alta. A assessoria informou que ele foi o único a ingerir a bebida suspeita na ocasião. Leia a nota na íntegra, clicando aqui.

Em razão do quadro de saúde, os shows que aconteceriam neste fim de semana em Minas Gerais — em Ribeirão das Neves, na sexta-feira (3), e em Curvelo, no sábado (4) — serão reagendados.

Rapper Hungria é internado em Brasília (Foto: Reprodução/ Instagram)

Ao portal, a distribuidora Amsterdan, onde o cantor esteve, negou irregularidades e declarou que comercializa apenas produtos certificados e acompanhados de nota fiscal. Em nota, a empresa afirmou que a interdição ocorreu “por medida cautelar” até a apresentação de documentos às autoridades e desejou “pronta e plena recuperação ao cantor Hungria”.

A hospitalização do rapper acontece em meio aos casos recentes de intoxicação por bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, registrados em São Paulo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o Brasil soma até agora 12 casos confirmados e 47 suspeitos, todos em investigação. No Distrito Federal, o caso de Hungria pode ser o primeiro a ser oficialmente notificado.

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